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Quais são as diferenças entre AVI, RMVB, MKV e MP4? E como rodá-los?

Por  • Editado por  Bruno Salutes  |  • 

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Quais são as diferenças entre AVI, RMVB, MKV e MP4? E como rodá-los?
Quais são as diferenças entre AVI, RMVB, MKV e MP4? E como rodá-los?

Diferentemente do que acontece com os arquivos de áudio, a extensão dos arquivos de vídeo pouco dizem sobre as codificações utilizadas. Cada um deles, desde o RMVB para arquivos extremamente pequenos até o MKV para extrema qualidade, possui diferentes tipos de codificação para áudio, vídeo e todos os outros componentes necessários dos filmes, sendo por isso conhecidos como containers.

Container? Não é um codec de vídeo? Para entendê-los, o melhor exemplo é o de uma mochila. Para assitir uma aula temos que levar caderno, estojo, livros e outras coisas essenciais para um bom aproveitamento. Dentro de um container temos uma situação parecida, tendo a codificação de vídeo, a codificação de áudio, legenda e informações adicionais de taxa de frames por segundo, canais de áudio e assim por diante.

Em nosso exemplo, se tivermos o melhor caderno do mundo com um lápis ruim e um livro mal escrito nossa experiência será drasticamente reduzida, e o mesmo acontece com os containers de vídeo. AVI, RMVB, MKV, cada um deles possui "níveis" de qualidade diferentes dependendo da codificação de cada um dos componentes. Abaixo temos a lista das codificações de vídeo mais utilizadas atualmente:

  • RMVB (Real Media Variable Bitrate, extensão .rmvb): desenvolvido pela Real Networks para o RealPlayer, ele possui uma taxa variável de bits. Embora seja capaz de gerar um arquivo menor do que o RealMedia original, a qualidade é a mesma, mas está longe de ser boa. Recomendado para usuários que possuem uma conexão de internet de baixa velocidade ou franquia de dados.
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  • AVI (Audio Video Interleave, extensão .avi): container desenvolvido pela Microsoft e atualmente suportado por uma variedade de dispositivos, desde leitores de DVD até smartphones. Utiliza codificação DivX ou XviD (alta compactação com perdas) para vídeo e normalmente MP3 para áudio, o que traz uma experiência razoável de vídeo, mas não possui suporte nativo a legendas.
  • MP4 (MPEG-4 part 14, extensão .mp4): em muitos aspectos bastante parecido com o AVI, o MP4 traz a vantagem de ter suporte nativo a legendas (ou seja, nada de legendas em arquivos separados), codecs Xvid, DivX e ao poderoso H.264 para vídeos e ACC para áudio (saiba mais sobre o ACC). Usuários que querem o equilíbrio entre qualidade e compactação geralmente preferem o MP4, mas ele ainda é pouco popular perto do AVI.
  • MKV (Matroska Video, extensão .mkv, .mks): formato relativamente novo de código aberto preferido pelos usuários que querem seus filmes com a máxima qualidade possível sem se importar com o tamanho de download. Nele é possível codificar todos os elementos praticamente em qualquer formato, desde a taxa de frames por segundo e qualidade de cada imagem até utilizar diferentes codificadores de vídeo (DivX, XviD, H.264) e áudio (ACC, DTS , Dolby Digital), onde filmes em Full HD (1080p) raramente são menores do que 10 GB, chegando até quase 70 GB com qualidade Remux.

Estes não são todos os formatos de vídeo. MOV (Apple), WMV (Windows) e VOB (utilizado em DVDs) não foram mencionados por não trazerem diferenças significantes. O desempenho de cada um deles depende mais da taxa de compressão propriamente dita do que do formato em si, e máquinas que possuem decodificação via hardware conseguem lidar com qualquer formato sem grandes problemas.

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Com os codecs instalados é possível decodificá-los via software, mas não sem um peso brutal de processamento na placa de vídeo. Nestes casos, chipsets de vídeos onboard geralmente se saem mal, pois a compressão deve ser feita sob demanda sem atrasos e eles não foram projetados para isso. Como fazer para rodá-los via software? Há dois caminhos. Um é instalar um pacote de codecs, onde dois se destacam:

E o outro caminho é utilizar um player de vídeo que possua suporte nativo a virtualmente qualquer tipo de arquivo multimídia, onde também destacamos dois deles:

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No final das contas o melhor formato é aquele que mais se adequa às suas necessidades. O MKV possui não só uma enorme versatilidade, como também é o que produz o melhor resultado, mas não são todos que estão dispostos a baixar 15 GB de dados todas as vezes que quiserem assistir um filme. O RMVB, por outro lado, foca na simplicidade e no pequeno tamanho, sendo ideal para deixar baixando enquanto vai até a cozinha preparar um lanche.

E você, usuário? Qual o seu formato preferido? Conte para nós!

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