Xiaomi se torna a 3ª maior marca de celular na América Latina pela 1ª vez
Por Diego Sousa | Editado por Douglas Ciriaco | 03 de Março de 2021 às 15h20
Não é novidade que a Xiaomi vem subindo de forma surpreendente no mercado de celulares nos últimos anos, inclusive se tornando a marca que mais cresceu em 2020, período marcado pela pandemia de COVID-19. No entanto, apesar do ano difícil, principalmente em mercados emergentes como o latino-americano, a fabricante tem muito do que se orgulhar.
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De acordo com um novo relatório da consultoria Counterpoint Research, a Xiaomi fechou o quarto trimestre de 2020 como a terceira maior fabricante de celulares da América Latina. A chinesa deteve 6,7% de participação do mercado entre outubro e dezembro, um aumento de mais de dois pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2019.
Embora a fabricante ainda não tenha alcançado empresas como Samsung, Motorola e Huawei nos principais mercados, como o brasileiro, mexicano e argentino, ela foi a segunda maior do setor no Peru e a terceira no Chile. Segundo o estudo, a Xiaomi foi quem mais se beneficiou das sanções impostas pelos Estados Unidos contra a sua compatriota Huawei, que a impediu de utilizar os serviços do Google.
Inclusive, as proibições foram suficientes para tirar a fabricante chinesa do radar na América Latina durante o quarto trimestre de 2020, sendo ultrapassada, ainda, por Apple e LG, embora tenha se mantido no terceiro lugar geral no mercado mobile (de 12,9% em 2019 para 7,5%).
Com a queda expressiva da Huawei, Samsung e Motorola aumentaram suas margens em relação ao terceiro lugar. A sul-coreana fechou 2020 com incríveis 40,5% de participação (+2,5 pontos percentuais em relação à 2019), enquanto a subsidiária da Lenovo fisgou 18,5% (+2 pontos percentuais) da fatia na região.
Embora a Apple não tenha muito destaque na América Latina, os modelos do iPhone 12 representaram incríveis 66% de participação de mercado quando o assunto são celulares 5G. Vale lembrar que o segmento 5G não é muito expressivo na região, principalmente porque muitos países ainda não adotaram a tecnologia.
Fonte: Counterpoint Research