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Xiaomi confirma que carregamento de 200 W deteriora bateria mais rapidamente

Por| Editado por Wallace Moté | 11 de Junho de 2021 às 08h45

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Divulgação/Xiaomi
Divulgação/Xiaomi
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Entre as diversas inovações que as fabricantes de smartphones têm trabalhado nos últimos anos, o aumento na velocidade de carregamento é uma delas. Com a tecnologia de recarga rápida, as companhias podem utilizar baterias mais modestas, entre 4.000 mAh e 5.000 mAh, compensando eventual autonomia reduzida com menos tempo na tomada.

Topos de linha como o OnePlus 9 Pro já oferecem recarga de 65 W, e as empresas, incluindo a Qualcomm, trabalham para oferecer potências ainda mais altas, acima dos 100 W. No entanto, a maior potência pode resultar em uma vida útil menor para a bateria, em virtude do fluxo mais intenso de energia e do maior aquecimento.

Essa preocupação voltou às notícias quando a Xiaomi anunciou no final de maio nova solução de carregamento rápido de 200 W, chamada pela empresa de HyperCharge. Em uma sessão de perguntas e respostas na rede social chinesa Weibo, a gigante chinesa confirmou o que muitos temiam.

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HyperCharge de 200 W degrada a bateria mais rapidamente

Uma das perguntas feitas à companhia questiona se o sistema HyperCharge de 200 W, além da versão sem fio de 120 W, é seguro, e se o recurso afeta a saúde da bateria. A fabricante preparou algumas imagens que explicam o desenvolvimento da tecnologia e respondem a essas e outras perguntas. De acordo com o material, o HyperCharge realmente degrada a bateria mais rápido do que potências menores.

A companhia afirma que após 800 ciclos de recarga, a célula do telefone deve manter pouco mais de 80% da capacidade original, o que, na prática, significaria que um celular com 5.000 mAh reteria 4.000 mAh após os 800 ciclos, por exemplo.

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O número preocupa, mas mostra certa evolução quando comparado a algumas soluções rivais, como o sistema de 125 W da OPPO, que promete o mesmo nível de degradação com potência menor.

Segurança e resfriamento foram considerados

Ainda segundo a Xiaomi, o HyperCharge integra mais de 40 medidas de segurança, incluindo gerenciamento de corrente e voltagem, e segue os padrões internacionais, devendo estar disponível em ao menos 33 países. A empresa também considerou as altas temperaturas geradas pela função, e diz ter implementado diferentes protocolos para manter o calor sob controle.

Além de uma grande folha de grafite que recobre mais de 60% do celular, são utilizados três componentes que gerenciam a recarga, com parte deles na placa-mãe, enquanto outra parte é usada na placa secundária, na base do aparelho. A Xiaomi garante ainda que cada componente tem eficiência acima dos 98%, a maior do mercado, nas palavras da fabricante.

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O sistema HyperCharge impressionou por prometer entregar 100% de recarga de uma bateria de 4.000 mAh em apenas 8 minutos. Há uma versão sem fio, de 120 W, que promete recuperar a carga por completo em 15 minutos. Ambas as tecnologias ainda não possuem prazo para chegar aos consumidores e, considerando os desafios que a Xiaomi ainda deve enfrentar para torná-las mais eficientes, não devem estrear tão cedo.

Fonte: Android Authority, PhoneArena, Weibo