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Tarifas vão aumentar preço do iPhone e reduzir vendas de celulares, diz agência

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Victor Lenze/Canaltech
Victor Lenze/Canaltech
iPhone 16 Pro

A agência de análise de mercado Counterpoint Research revisou sua previsão de crescimento das remessas globais de smartphones para 2025, diante de um contexto marcado pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos. O novo cálculo aponta um aumento de 1,9% em relação ao ano anterior, contra 4,2% estimados antes. 

As incertezas associadas às tarifas, entre outros fatores, podem fazer com que os EUA e China deixem de ter crescimento no setor. Mesmo assim, grande parte das regiões ainda deve registrar expansão. 

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Os aumentos dos preços cobrados pelas empresas, por conta do repasse dos custos das tarifas, são um fator central. Contudo, a guerra comercial tem características “fluidas e imprevisíveis”, segundo a análise da Counterpoint. 

Liz Lee, diretora associada da empresa, comentou que todos os olhos estão em Apple e Samsung devido à exposição que as marcas têm ao mercado dos EUA:

"Embora as tarifas tenham influenciado nossa revisão de previsão, ainda estamos considerando o enfraquecimento da demanda não apenas na América do Norte, mas também na Europa e em partes da Ásia." 

Mesmo assim, a Apple ainda pode ter crescimento:

"Ainda esperamos uma expansão nas remessas da Apple em 2025, impulsionada pelo forte desempenho da série iPhone 16. Além disso, as tendências de crescimento no mercado premium continuam favoráveis em regiões emergentes, como Índia, Sudeste Asiático e Oriente Médio.”

Empresas podem alterar estratégias

Mesmo que a Counterpoint tenha baseado suas previsões em um cenário estável até 2025, é possível que muitos aspectos mudem em períodos curtos de tempo. 

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Por isso, o aumento da retórica e a incerteza nas políticas comerciais podem afetar estratégias de preços, planejamento da cadeia de suprimentos e a demanda dos consumidores, entre outros fatores destacados pela agência. 

Ethan Qi, diretor associado da Counterpoint, ressaltou que o destaque deste ano deve ser a Huawei:

“Estamos vendo uma redução nos gargalos de fornecimento de componentes-chave pelo menos até o final do ano, o que deve ajudar a Huawei a conquistar uma participação substancial nos segmentos de médio e baixo custo em seu mercado doméstico” 

No entanto, ele aponta que a expansão global da Huawei pode ficar para um momento posterior, ainda que a empresa tenha potencial de fortalecer suas bases em outras regiões. 

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