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Pixel 8 mostra maior facilidade de reparo em primeiro desmanche

Por| Editado por Wallace Moté | 05 de Outubro de 2023 às 17h00

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Menos de um dia depois do lançamento, o Google Pixel 8 acaba de receber seu primeiro vídeo de desmanche, mostrando mais dos componentes internos e trazendo boas notícias. O procedimento ilustrou a maior facilidade de reparo do dispositivo, especialmente em casos de conserto mais simples, como a substituição da tela e da bateria, o que confere ao novo telefone uma nota alta de reparabilidade.

O aparelho foi desmontado pelo canal PBKReviews, responsável por alguns dos vazamentos da linha em virtude de algum tipo de acesso antecipado, que destacou a maior facilidade de reparo. Em virtude do design com a barra de câmera na traseira, o lançamento só pode ser aberto a partir da área frontal, o que ainda assim não parece ser tão complexo. É preciso apenas ter em mente que, além da cola padrão para fixação, o display possui ganchos que fornecem o selamento necessário para a certificação IP68.

Logo abaixo do painel, o Pixel 8 traz uma proteção em alumínio, fixada por 14 parafusos Torx T4 — apesar de não ser exatamente comum, o formato está presente em kits de ferramentas mais avançados. Quando removida, a proteção dá então acesso à bateria, que pode ser removida usando as "pull tabs", etiquetas que retiram a célula de energia do corpo quando puxadas. A adição é extremamente bem-vinda e reduz os riscos de manusear o componente.

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O restante da construção não possui segredos, e aposta em uma placa-mãe única que se extende por todo o corpo do telefone. Essa característica acaba sendo negativa por outra decisão: a porta USB-C é soldada, em vez de estar instalada em uma placa separada ou adotar cabos de conexão, o que pode complicar e encarecer sua substituição. Outro aspecto não tão amigável para reparo é a própria traseira, cujas placas de vidro são muito bem fixadas ao alumínio.

É possível que usuários que acabem quebrando uma dessas placas tenham de substituir toda a estrutura do telefone, procedimento que também deve trazer custos bem altos. Por outro lado, a barra de câmera em alumínio deve assegurar que os riscos de que isso aconteça sejam mínimos. Fora isso, o vidro que recobre as lentes é facilmente removido com calor, podendo ser substituído sem nem mesmo ser necessário desmontar o dispositivo.

No geral, há mais pontos positivos que negativos para o flagship estreante do Google, que acaba recebendo uma nota de facilidade de reparo de 7 de 10, bastante razoável. O mais importante é que os consertos mais sensíveis (tela e bateria) apresentam baixa complexidade, algo essencial quando consideramos as promessas de 7 anos de atualizações propostas pela gigante das buscas.

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Para durar por tanto tempo, as novidades precisam proporcionar uma substituição tranquila de certas peças, o que parece ser o caso. Vale lembrar ainda que a companhia fechou uma parceria com o iFixit para que todos os componentes sejam oferecidos pela loja oficial do site de consertos, garantindo assim que os usuários tenham acesso a reposições sem dificuldades durante o período de suporte.

Apresentado nesta quarta-feira (4), o Google Pixel 8 não reinventa a linha, mas embarca um bom número de upgrades. Junto ao novo processador Tensor G3, o dispositivo oferece 8GB de RAM, até 256 GB de armazenamento, tela AMOLED de 120 Hz com brilho de até 2.000 nits, câmeras aprimoradas com foco automático na lente ultrawide para capturas macro, e uma série de recursos inteligentes de software, incluindo um modo noturno para vídeos. A linha está em pré-venda no exterior a partir de US$ 699 (~R$ 3.620), e infelizmente não deve chegar ao Brasil.