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iPhone 16 pode usar tela OLED com microlentes de LG e Samsung

Por  • Editado por Wallace Moté | 

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Lucas Hoang/Unsplash
Lucas Hoang/Unsplash
iPhone 16

Fontes do site coreano The Elec sugerem que Samsung e LG estão em negociações com a Apple para uso de telas OLED com microlentes (Micro Lens Array, ou MLA) em futuros iPhones, como o iPhone 16. Já presente em alguns smartphones e TVs, incluindo modelos premium das próprias gigantes sul-coreanas, a tecnologia oferece brilho mais intenso ao concentrar a luz para uma área específica, ao mesmo tempo em que aumenta a eficiência energética do painel.

Apesar de ser conhecida pelo controle absoluto sobre seus componentes, a Apple ainda trabalha com outras companhias para o fornecimento de algumas peças, sob especificações bastante restritas. Esse é o caso das telas dos iPhones, fornecidas em maior parte pela LG Display e Samsung Display, divisões especializadas em painéis das marcas sul-coreanas que dividem entre si as encomendas da Maçã, ainda que a Samsung costume ser a responsável pelas telas mais avançadas — a chinesa BOE também conseguiu algumas remessas, mas teve problemas de qualidade que colocaram o futuro da parceria em dúvida.

As gigantes estariam agora discutindo a possibilidade de aplicar uma nova tecnologia aos painéis dos iPhones, conforme apontam informações obtidas pelo The Elec. As novidades manteriam o OLED, reconhecido pelo contraste e cores intensos, mas adotariam uma camada adicional de microlentes, do inglês Micro Lens Array (MLA). O uso dessa solução concentra os raios de luz emitidos pelo OLED, assegurando um nível de brilho muito maior sem precisar modificar a luminosidade do display.

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Na prática, isso significa que o painel pode funcionar com um brilho interno mais baixo, reduzindo o consumo de energia e estendendo a durabilidade. Dito isso, também há pontos negativos: como os raios de luz estão sendo direcionados, os ângulos de visão acabam reduzidos, já que há um número menor deles sendo encaminhados para as laterais da tela. Outro problema importante é o custo elevado de fabricação, que deve acabar afetando o preço final dos dispositivos para os consumidores.

A Apple teria de colocar os benefícios do MLA na balança, algo que a fabricante aparentemente já estaria considerando — os rumores sugerem que, antes de dar uma resposta final, a Maçã teria solicitado que LG e Samsung trabalhem em expandir a eficiência energética para compensar a redução dos ângulos de visão ao forçar o OLED a trabalhar com brilho interno mais alto. Até o momento, nenhuma das companhias teria conseguido atingir os padrões exigidos para o iPhone 16.

Considerando que ainda temos cerca de um ano até o lançamento da próxima geração do smartphone, isso não significa que o recurso está totalmente descartado. Otimizações não devem ser difíceis de se atingir, especialmente quando levamos em conta que os celulares mais premium da Samsung e parte das TVs OLED da LG já empregam as microlentes.

Fonte: The Elec (em coreano)