iPhone 15 Pro Max é celular mais caro de fabricar já feito pela Apple
Por Vinícius Moschen • Editado por Wallace Moté |
A linha iPhone 15 tem a fabricação mais cara da história entre os celulares da Apple. De acordo com um levantamento feito pelo portal Nikkei, o valor necessário para construir os smartphones aumentou 12% em média.
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O modelo mais caro da linha também é o mais custoso, já que o iPhone 15 Pro Max tem produção estimada em US$ 558 (cerca de R$ 2.836 em conversão direta). Isso significa que ele é 12% mais caro em comparação com o 14 Pro Max, e suas peças custam 47% do valor cobrado pelo aparelho ao consumidor nos EUA. Os valores o posicionam como o flagship mais caro já fabricado pela Maçã.
Essa diferença é explicada também pela chegada da nova câmera periscópio tetraprisma, com zoom óptico de 5x — a solução é 380 vezes mais cara que o conjunto de zoom de 3x visto no iPhone 14 Pro Max, segundo o site.
O iPhone 15 Pro vem na sequência, com um custo de montagem de US$ 523 (~R$ 2.658). O dispositivo tem fabricação 8% mais cara que o 14 Pro, o menor dos aumentos vistos na família, com o preço das peças representando 52% do valor final.
iPhone 15 e 15 Plus também são mais caros para fabricar
A chegada de processadores atualizados é mais um responsável pelo aumento dos custos, tanto na linha Pro com o A17 Pro, quanto nos dois outros modelos que trazem o A16 Bionic. Além disso, as opções de entrada da linha iPhone 15 ganharam novas telas com Ilha Dinâmica, porta USB-C e câmera principal de 48 MP, entre outras novidades.
Diante disso, estima-se que o iPhone 15 Plus tenha uma produção 10% mais cara em relação ao seu antecessor, chegando a US$ 442 (~R$ 2.246). Este valor representa 49% do que é cobrado a quem compra o smartphone.
Finalmente, o iPhone 15 tem a maior variação de custo de fabricação, chegando a 16% em comparação com o seu antecessor direto. Seu valor de produção de US$ 423 (~R$ 2.150) fica em 49% do preço de venda.
Para a geração do ano que vem, é esperado que o processo de 3 nanômetros da TSMC tenha rendimentos melhores, o que pode reduzir o custo de produção em massa dos chips A18. Contudo, ainda é muito cedo para ter qualquer confirmação nesse sentido.
Fonte: Nikkei