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Review Nothing Phone (2) | Celular topo de linha com design ousado

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Review Nothing Phone (2) | Celular topo de linha com design ousado
Review Nothing Phone (2) | Celular topo de linha com design ousado
Nothing Phone (2)

A Nothing anunciou sua nova geração de smartphones em julho de 2023 com o Nothing Phone (2), e você agora acompanha nossa análise detalhada do novo top de linha. Seguindo a mesma estética ousada da primeira geração e a mesma proposta, o celular aposta em um design transparente para a traseira com o tradicional Glyph, que interface de LEDs que interage com o sistema operacional.

A diferença, agora, é que o Nothing Phone (1) traz um chipset topo de linha, enquanto seu antecessor apostava no mercado intermediário premium. Mas será que ele está no mesmo nível de marcas já populares no mercado global?

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Design e construção

Visualmente, o Nothing Phone (2) não mudou quase nada em relação ao seu antecessor. Além de alguns pequenos detalhes no posicionamento dos Glyphs — que são os LEDs presentes na traseira do telefone —, mas está tudo muito parecido com o Nothing Phone (1).

É claro que o visual “diferentão” é um dos principais atrativos desta marca, então é natural que a empresa não mexa muito na estrutura traseira transparente.

Tudo isso é acompanhado por uma construção bem premium: metal nas laterais, vidro na traseira e Gorilla Glass para a tela. Apenas a resistência contra água deixa um pouco a desejar: ele tem certificação IP54, em vez do IP68 esperado de um flagship.

Configuração e desempenho

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O Nothing Phone (2) conta com um chipset Snapdragon 8 Plus Gen 1 e oferece um ótimo desempenho, mesmo em tarefas mais exigentes. Durante o uso, não notei qualquer tipo de travamento ou lentidão, até mesmo ao executar jogos bem pesados disponíveis na Play Store. Joguei CoD Mobile e Genshin Impact e, em ambos, a performance foi bem satisfatória.

Quanto ao teste padrão, ele atingiu 1.167.098 pontos no AnTuTu Benchmark — uma ótima média para um topo de linha. Como efeito de comparação, o Galaxy S23 Plus chegou a um pouco mais que isso, marcando 1.181.150.

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Tela

Na tela, a Nothing segue apostando no painel OLED. O Nothing Phone 2 conta com um display de 6,7 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz e resolução de 1080 x 2400 pixels.

A exibição é boa, e o nível de brilho é de médio a alto: não chega a ser ruim, mas fica um pouco abaixo do esperado — exatamente como era no Nothing Phone 1. O painel OLED é de boa qualidade e é ótimo para poupar energia, mas não chega ao nível de um AMOLED, por exemplo.

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O nível de cores é aceitável, mas não tem aquela intensidade e vivacidade agradável de celulares avançados. É boa, mas é um pouco “sem graça”.

Câmeras

O Nothing Phone (2) tem uma dupla de câmeras traseiras com 50 MP cada e este conjunto consegue entregar ótimas imagens. As fotos tiradas dele, tanto com o sensor ultrawide quanto com o principal, contam com bastante definição e muita riqueza em detalhes.

As selfies trabalham da mesma forma e, mesmo em ambientes internos, o aparelho consegue entregar bons resultados. Um destaque vai para o modo retrato, que tanto no conjunto traseiro quanto na câmera frontal, possui um recorte bem preciso.

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A gravação máxima é em 4K com a câmera traseira e 1080p na frontal. A definição geral é bem satisfatória em ambos os casos, assim como a estabilidade.

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Bateria

A bateria do Nothing Phone (2) deixa um pouco a desejar no dia-a-dia. Não que seja, de fato, ruim. Mas, nos nossos testes, a autonomia ficou um pouco abaixo da média. Após um uso por mais de seis horas de diversos apps, intercalando com um tempo de tela apagada, o gasto foi de 31%.

Levando em consideração que este é um teste que simula um uso real, neste cenário é estimado que a carga total do telefone dure cerca de 17 horas. Como comparação, a média de outros celulares — seja topo de linha ou intermediário — é de 24% a 26% de consumo.

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Recursos e conectividade

Em relação à conectividade sem fio, o Nothing Phone (2) não deixa a desejar em nenhum aspecto. O celular já traz o padrão de Wi-Fi 6, que permite conexões mais rápidas e estáveis com roteadores compatíveis com a tecnologia. Além disso, o 5G está embarcado, além do NFC para pagamento por aproximação.

Mas o grande diferencial do Nothing Phone (2) é a interface Glyph, que consiste em alguns pontos de LED posicionados na traseira que interagem com o sistema operacional. Dessa forma, eles acendem ou piscam quando recebem ligações, notificações ou quando o celular está carregando, por exemplo.

Concorrente direto

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O principal concorrente do Nothing Phone (2) é o Galaxy S22 Ultra. Com chipsets parecidos e 12 GB de RAM nos dois modelos, o desempenho deles é bem equivalente. No entanto, o modelo da Samsung se destaca por oferecer um software mais bem trabalhado e um conjunto de câmeras mais robusto.

O Nothing, por sua vez, se destaca pela bateria com uma performance levemente superior e tem uma interface mais “elegante” com os Glyphs na traseira.

Quanto ao custo, o Galaxy S22 Ultra é mais atraente. Sua faixa de preço atual gira em torno de R$ 3.800 e R$ 4.200 já no mercado nacional. Esta é a mesma média do Nothing, mas sem considerar possíveis impostos para importação, já que o modelo não é vendido oficialmente aqui no Brasil.

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Vale a pena comprar o Nothing Phone (2)

O Nothing Phone (2) é um aparelho que faz bastante sentido e, pela faixa de preço, vale a pena comprá-lo. Ele é um topo de linha bem competente e entrega um desempenho dentro do que é esperado.

Seu conjunto de câmeras também é bem respeitável e entrega excelentes imagens. Apesar de deixar um pouco a desejar em relação à bateria, ele não fica muito atrás do Galaxy S22 Ultra, seu principal concorrente, neste aspecto.

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Mas, vale destacar que o aparelho não é vendido no mercado brasileiro, e é possível que o preço ainda suba um pouco com taxas. Dessa forma, se quiser pagar um valor mais justo, a melhor escolha é o Galaxy S22 Ultra, que já é vendido no nosso país.