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Essential Phone 2 é cancelado; empresa pretende focar em dispositivos de IoT

Por| 25 de Maio de 2018 às 15h33

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Temos más notícias para quem estava ansioso pelo Essential Phone 2 — ao que tudo indica, o dispositivo foi cancelado pela Essential Products, que agora pretende focar no mercado de gadgets inteligentes para residências conectadas. Quem revelou tal informação foi a Bloomberg, que também alertou para a possibilidade de a empresa ser vendida, visto que ele teria contratado o banco suíço Credit Suisse Group para receber orientações financeiras. O jornal, inclusive, comentou que alguém já estaria interessado na companhia.

Poucas horas depois, Andy Rubin — presidente da startup e cofundador do sistema Android — publicou uma mensagem no Twitter confirmando o cancelamento. “Nós sempre temos múltiplos produtos em desenvolvimento simultâneo e aceitamos cancelar alguns em favor daqueles que acreditamos que terão um sucesso maior. Estamos colocando todos os nossos esforços para o futuro, em produtos revolucionários, o que inclui produtos móveis e residenciais”, explicou o executivo.

Como você pôde perceber, Rubin não confirmou o fechamento ou a venda da empresa; de acordo com fontes anônimas do The Information, o CEO teria explicado aos seus funcionários que as negociações com o Credit Suisse Group tem como objetivo “levantar fundos para a empresa”, o que significa que ele possivelmente está em busca de mais investimentos. Apesar disso, o empresário também teria dito que nem mesmo ele “sabe qual será a melhor coisa para a companhia” no momento.

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O primeiro — e possivelmente o único — smartphone da Essential Products foi o Essential Phone (PH-1), um celular topo de linha que prometeu muito e entregou quase nada. Embora o gadget tenha um design atraente (tendo sido verdadeiramente o primeiro aparelho a ter um “notch” na tela), ele chegou ao mercado com três meses de atraso, sofreu enormes cortes de preço e foi criticado internacionalmente pela mídia especializada. O modelo era recheado de bugs, tinha um desempenho insatisfatório e uma câmera de baixíssima qualidade.

É bem provável que, ao citar “produtos residenciais”, Rubin estivesse se referindo ao Essential Home, um produto que foi anunciado no ano passado e nunca foi lançado até então. Tratava-se de uma espécie de Google Home dotado de uma tela redonda e equipado com um sistema operacional próprio conhecido como Ambient OS. Visto que o mercado de speakers inteligentes não para de crescer, a estratégia da companhia faz sentido — claro, desde que ela tome cuidado para não repetir os erros do PH-1.

Fonte: Ars Technica