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Celulares da Samsung têm preço médio mais alto em seis anos

Por| 15 de Junho de 2020 às 15h04

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Celulares da Samsung têm preço médio mais alto em seis anos
Celulares da Samsung têm preço médio mais alto em seis anos

Em meio a tantas notícias pessimistas sobre a venda de celulares em 2020, a Samsung Electronics tem pelo menos um consolo. O preço médio de venda dos celulares dos sul-coreanos alcançou a maior marca em seis anos no primeiro trimestre deste ano.

A informação foi divulgada pela consultoria Strategic Analytics, que identificou um valor médio de US$ 292 (cerca de R$ 1.530) entre os celulares vendidos pela marca entre janeiro e março. O preço é 8,5% maior do que o registrado no mesmo período de 2019.

Entre os aparelhos que puxaram o preço para cima estão as famílias topos de linha Galaxy Note10 e Galaxy S20, além dos dobráveis Galaxy Fold e Galaxy Z Flip.

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Os modelos mais caros, que alcançaram a faixa de R$ 9.000 no Brasil em 2020, compensaram, ao menos temporariamente, a tendência de queda registrada nos últimos anos. Especialmente devido ao sucesso dos modelos de entrada da linha Galaxy A.

O valor médio de venda é calculado com base na média de preço de cada um dos celulares comercializados pela empresa, portanto quanto maior a proporção de modelos caros vendidos, maior o número final. Da mesma forma, caso a companhia venda muito mais celulares básicos, a média cai.

Outros tempos

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O valor do primeiro trimestre de 2020 é o maior desde 2014 para a Samsung, quando o preço médio registrado foi de US$ 297 (R$ 1.550). Na época, a marca oferecia entre seus smartphones os modelos Galaxy S4 e Galaxy Note 3, celulares com o sistema Windows Phone 8 – caso do ATIV S Neo – e até aparelhos híbridos, caso da “smartcâmera” Galaxy S4 Zoom.

Ainda segundo a Strategy Analytics, a participação de mercado da Samsung em termos de faturamento subiu de 21,7% no primeiro trimestre de 2019 para 22,1% no mesmo período de 2020. A Apple liderou a métrica nos três primeiros meses de 2020 com 37,5%, graças ao preço mais alto dos iPhones.

Fonte: Yonhap