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Imagem revela que nova série do Demolidor vai adaptar polêmica saga das HQs

Por| 03 de Abril de 2024 às 13h57

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A divulgação de imagens de bastidores de Daredevil: Born Again, a nova série do Demolidor dentro do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU, na sigla em inglês), vem dando mais detalhes do que podemos esperar da história do seriado. E, mais do que confirmar o retorno do Justiceiro, agora surgem indícios de que a trama deve adaptar uma das grandes sagas recentes do Homem Sem Medo nos quadrinhos.

Uma foto publicada pelo perfil Daredevil Updates sugere que a Marvel vai mesmo adaptar a saga Reinado do Demônio para as telas — ou pelo menos parte dela. A principal pista está justamente na imagem que mostra o emblema da Força-Tarefa Anti-Vigilantes, um grupo criado a mando do prefeito Wilson Fisk para proibir a ação de mascarados em Nova York. 

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Sim, você não leu errado — o Rei do Crime (Vincent D’Onofrio) vai mesmo se lançar candidato e ser eleito prefeito da cidade. Isso é algo que acontece nos quadrinhos e que já foi sugerido no MCU nas cenas finais de Eco, em que vemos o vilão percebendo as oportunidades que a carreira política pode trazer.

Essa virada no personagem é algo que foi desenvolvido ao longo dos últimos anos nas HQs. O arco prefeito Fisk começou a ser desenvolvido nos gibis em 2017 e levou o principal vilão urbano da Marvel ao cargo de prefeito. Nas primeiras histórias, o Rei do Crime usava sua posição para ocultar seus negócios criminosos, mas as coisas começaram a escalar com o tempo.

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Qual a história de Reinado do Demônio?

É quando, em 2021, a editora publicou a saga Reinado do Demônio. Após o Demolidor ser considerado culpado pelo assassinato de um homem e um grupo de vilões comandados pelo Mercenário realizar um ataque devastador a Nova York, o prefeito Wilson Fisk determina uma lei que proíbe a ação a super-heróis na cidade, considerando-os uma enorme ameaça aos cidadãos comuns. 

É claro que isso é apenas uma ação de fachada do Rei do Crime, que transforma os mascarados em procurados apenas para mantê-los longe de seu verdadeiro plano, que envolve usar os poderes do Homem-Púrpura para manipular a cidade e seguir no poder indefinidamente. Além disso, há toda uma reviravolta envolvendo o Doutor Octopus que não vem ao caso.

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O ponto é que, nas HQs, a fase engloba praticamente todos os heróis urbanos da editora, como Luke Cage e Homem-Aranha, e chega a contar até mesmo com a participação de figuras como o Homem de Ferro, Capitão América e o Quarteto Fantástico. Dificilmente vamos ver isso em Daredevil: Born Again, mas a trama do gibi pode ser um bom norte para o que está por vir.

Um possível caminho pode estar ligado justamente à presença do Justiceiro. Um dos rumores sobre a nova série do Demolidor sugeria que a população se sentiria inspirada a agir como o anti-herói, fazendo justiça com as próprias mãos, o que motivaria o prefeito Fisk a fazer uma lei contra o vigilantismo. Adicione a esse boato a possível presença (e morte) do herói Tigre Branco e você tem um possível caminho que o seriado deve trilhar.

E, mais importante que tudo, esse tipo de debate é perfeito para trabalhar a figura do próprio Demolidor. Sendo o herói um advogado — ou seja, um homem que defende as leis —, ele se vê diante de uma encruzilhada quando ele próprio passa a ser perseguido por essa legislação. Afinal, toda lei é justa e deve ser obedecida? É o tipo de questionamento que se encaixa muito bem nessa proposta.

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O fato é que, até o momento, tudo isso não passa de suposição. O Marvel Studios não trouxe nenhum detalhe ainda de Daredevil: Born Again e nem deu uma previsão de estreia para a série. Inicialmente prometido para 2024, o seriado foi praticamente refeito do zero após Kevin Feige não estar satisfeito com o ritmo da produção — chegando ao ponto de descartar os episódios que já estavam prontos.

Rei do Crime prefeito gerou polêmica no Brasil

Para além dos rumores sobre os rumos que o Demolidor e Wilson Fisk vão tomar no MCU, a fase do Rei do Crime como prefeito gerou bastante polêmica, principalmente no Brasil.

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Quando a fase em que o vilão se candidatava chegou ao país, em 2019, a editora Panini adaptou alguns textos para o contexto nacional, o que não acabou pegando muito bem entre parte dos leitores sobretudo por causa da tensão eleitoral do ano anterior. Em um determinado quadro, um cartaz “Fisk rules” foi traduzido para “Fisk mito”.

Isso fez com que muita gente, na época, acreditasse que a editora estaria fazendo um paralelo entre a figura do mafioso Wilson Fisk com a do então recém-eleito presidente Jair Bolsonaro.