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Demolidor pode ganhar spin-off focado em heroína desconhecida da Marvel

Por| 26 de Fevereiro de 2024 às 12h56

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Netflix, Marvel Comics
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A nova série do Demolidor dentro do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU, na sigla em inglês) ainda nem tem data para chegar, mas parece que o estúdio quer aproveitar a popularidade do Homem Sem Medo para estabelecê-lo como a pedra fundamental de suas histórias urbanas. Tanto que, segundo novos rumores, já há novas produções sendo planejadas e até um spin-off protagonizado por uma heroína um tanto quanto desconhecida do grande público.

De acordo com o insider Daniel Richtman, um velho conhecido dos fãs da Marvel por causa de seus vazamentos precisos, a Casa das Ideias planeja fazer uma série da Tigresa Branca, uma personagem do núcleo urbano da editora e que, embora esteja bem longe do panteão de heróis populares, já deu as caras em algumas animações clássicas da empresa.

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Tudo isso se encaixa muito bem dentro daquilo que já foi vazado a partir das imagens de bastidores de Daredevil: Born Again. Nas últimas semanas, a gravação de uma cena do seriado do Demolidor indicava a participação do herói Tigre Branco em uma das cenas. No vídeo gravado clandestinamente, o personagem saía uniformizado de um beco, mas era alvo de uma tocaia e levava um tiro na cabeça pelo que parece ser o Justiceiro (Jon Bernthal).

E é aqui que a história levantada por Richtman se torna mais interessante. Isso porque, segundo ele, a série planejada pela Marvel não seria protagonizada pelo mesmo Tigre Branco que vai aparecer em Born Again, mas por uma versão feminina do personagem — algo que faz todo o sentido com o histórico do herói nos quadrinhos, assim como com a lógica que a série deve apresentar.

Quem é o Tigre Branco?

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O Tigre Branco é um personagem relativamente antigo da Marvel, tendo surgido em 1975 — e um dos primeiros heróis latinos da Marvel. Ele é o alterego de Hector Ayala, um porto-riquenho que utiliza o amuleto do Deus Tigre, o que lhe concede poderes. A partir disso, ele se torna um dos mascarados a atuar nas ruas de Nova York, combatendo tanto grandes vilões como impedindo crimes menores por aí.

A grande questão é que o tal amuleto também trazia alguns efeitos colaterais, fazendo com que seu usuário começasse a ficar viciado naquele tipo de poder. E é a partir disso que Hector desanda e até tenta abandonar o posto heróico, até que acaba morto.

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A partir disso, duas novas encarnações do Tigre Branco apareceram na Marvel. Ou, melhor dizendo, Tigresa Branca, já que foram duas mulheres que assumiram o manto e o amuleto dali em diante.

A primeira delas era Angela Del Toro, sobrinha de Hector. Contudo, a encarnação mais popular da personagem acabou sendo Ava Ayala, a irmã do Tigre original e quem ficou mais tempo usando o uniforme branco. Além de ter participado de equipes como Herói de Aluguel e os Novos Vingadores, ele também participou da animação Ultimate Spider-Man, de 2012, que ajudou a apresentá-la a um público mais novo.

E deve ser nisso que a Marvel está pensando ao trazer uma série da Tigresa Branca. Caso a informação de Richter esteja correta, devemos ver Hector Ayala apresentando a mitologia do Deus Tigre na série do Demolidor e, em algum momento, sendo morto. A partir disso, sua sobrinha ou irmã vai aparecer para vingá-lo, assumindo o amuleto em seu próprio show.

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Marvel quer mais séries urbanas

Embora pareça uma completa loucura mais uma série de uma personagem de quem o grande público nunca ouviu falar, a aposta em Tigresa Branca não é tão absurda assim. Primeiramente, há o próprio fato de que a heroína era um nome recorrente na animação do Homem-Aranha, que era muito popular e que carrega uma legião de fãs saudosistas até hoje.

Caso isso tudo se confirme, a Marvel pode estar de olho nesse público que era criança em 2011 e que acompanhava o desenho animado e que vai reconhecer a personagem em live-action, chamando a audiência por essa nostalgia bastante específica.

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Ao mesmo tempo, o próprio Daniel Richtman aponta que esse momento parece estar de acordo com a estratégia que o Marvel Studios vem adotando nos últimos tempos. Segundo ele, a empresa não quer mais lançar tantas séries em live-action como no passado, preferindo focar nos filmes e nas suas animações. Só que isso não significa que ela não está olhando para o futuro.

E qual futuro seria esse? O de histórias mais urbanas e com tramas pé no chão, pois teriam um orçamento menor e tramas mais contidas — algo que já tinha sido sinalizado com a criação do selo Marvel Spotlight. O maior incentivo para isso teria sido a boa recepção de Eco, que teve críticas bastante positivas e que custou relativamente pouco. Custando apenas US$ 40 milhões, a série se saiu melhor do que Mulher-Hulk e Invasão Secreta, que custaram US$ 212 mi e US$ 225 mi, respectivamente.