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Cerca de 25% dos computadores estarão vulneráveis ao sequestro de dados em 2020

Por| 09 de Janeiro de 2020 às 23h30

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Getty Images
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De acordo com uma análise da Veritas, companhia de gerenciamento de dados corporativos, um quarto dos computadores (25%) do mundo estarão vulneráveis a ransomware - um ataque, cujo código malicioso sequestra os dados de um sistema infectado, bloqueado o acesso da vítima. A partir disso, o criminosos cobra um resgate em criptomoedas para que as informações sejam liberadas.

De acordo com a empresa, os computadores que ainda estiverem executando o Windows 7 quando este chegar ao fim da sua vida útil, em 14 de janeiro, ainda correm um risco significativamente maior de sofrer este tipo de ataque. Segundo os especialistas, estima-se que pouco mais de 25% dos PCs no planeta ainda estejam executando essa versão do sistema operacional da Microsoft e isso continuará mesmo após o término do suporte.

Marcos Tadeu, gerente de engenharia de sistemas da Veritas, afirma ser vital que as organizações que dependem do Windows 7 estejam cientes dos riscos e do que precisam para mitigá-los. Segundo ele, o ransomware tende a ter um efeito desproporcional nas organizações que não podem pagar por resgates. "É fundamental que aqueles que executam o Windows 7 ajam agora e se planejem para garantir que estão protegidos. As organizações precisam entender seus dados e garantir que as informações estão sendo armazenadas no lugar certo, onde possam ser protegidas e disponibilizadas quando necessário", explica o profissional.

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A Microsoft encerrou o suporte principal do Windows 7 em 2015, dando aos usuários cinco anos para se prepararem para o fim da vida útil do mesmo. As empresas que ainda executam essa versão da plataforma precisam se preparar para evitar o impacto que um ransomware pode ter, já que o sistema operacional fica mais vulnerável com o fim das atualizações de segurança.

Tendo tudo isso em mente, a empresa por trás do estudo resolveu trazer algumas dicas, por exemplo, de como educar os colaboradores. Isso porque o maior risco é com relação a dados salvos pelos funcionários em locais desprotegidos. Vale ainda certificar-se de que os usuários estão seguindo as práticas recomendadas, de modo que as informações estejam seguras. Além disso, é recomendável executar uma simulação e salvar dados valiosos em servidores centralizados, data centers ou na nuvem. Tudo para ajudar a reduzir os riscos, segundo a Veritas.

Avaliar o risco compreendendo seus dados e considerar uma atualização do Windows também são dicas dadas pela empresa para reduzir os riscos de ransomware. Além disso, os especialistas também sugerem que se execute as correções de bugs enquanto possível, já quem, de acordo com o Ponemon Institute, 60% dos entrevistados que sofreram violações de dados tinham à disposição uma correção para impedir essas violações. "As empresas devem pelo menos garantir que estão o mais atualizadas possível. Os usuários também poderão comprar licenças específicas da Microsoft para acessar patches durante a migração para um software mais recente", afirma a empresa.

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Por fim, os profissionais da área também recomendam que o backup dos dados seja feito, considerando que o ransomware depende da ideia de que pagar um resgate será a única e/ou mais barata maneira de recuperar o acesso às informações sequestradas. Ainda assim, pesquisas mostram que menos da metade dos que pagam o "resgate" são capazes de recuperar os dados de criminosos cibernéticos.