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O que é exploit?

Por| Editado por Claudio Yuge | 08 de Dezembro de 2021 às 20h20

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kalhh/Pixabay
kalhh/Pixabay

Quando uma pessoa começa a se informar sobre o mundo de segurança digital, é comum que ela seja exposta a vários termos que, em um primeiro momento, podem não significar nada, mas com um pouco de leitura demonstram sua real importância. Uma dessas palavras é exploit, que no mundo da tecnologia da informação significa a exploração de uma vulnerabilidade.

Citado em vários crimes virtuais como o método usado por criminosos para invadir sistemas, o exploit, para muitos, pode parecer só mais um sinônimo de vulnerabilidades digitais. A realidade, porém, é outra, com eles sendo usados principalmente como vetores que possibilitam a exploração de falhas em dispositivos para a execução dos golpes cibernéticos.

Mas os exploits ainda vão além de simples vetores, contando com inúmeros detalhes que os classificam como um dos pilares no entendimento da segurança virtual. Explicamos tudo a seguir:

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Entendendo os exploits

A definição geral de exploits é que eles são programas ou códigos projetados para abusar de vulnerabilidades de software ou hardware e causar efeitos indesejados pelos desenvolvedores ou fabricantes. Para melhor entendimento, pense nas falhas de programas como uma fruta no alto de uma árvore, e no exploit como a escada que você usa para alcançar o alimento.

Os exploits podem ser usados para muitas coisas, como permitir que jogos piratas funcionem em consoles de videogames, instalação de sistemas operacionais customizados em celulares e, claro, infecção de dispositivos com agentes maliciosos.

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Como os exploits se aproveitam de vulnerabilidades nos sistemas e aparelhos, a responsabilidade pelo bloqueio de suas funcionalidades é dos desenvolvedores, normalmente através de atualizações de firmware e software.

Normalmente, desenvolvedores de software e fabricantes de hardware classificam exploits de duas formas:

  • Exploits conhecidos: são todos aqueles já descobertos pelos pesquisadores de segurança cibernética, e que já podem ter sido corrigidos pelos desenvolvedores e fabricantes responsáveis, por meio de atualizações de segurança;
  • Exploits desconhecidos: normalmente, são aqueles feitos a partir de falhas de dia zero e fazem com que os desenvolvedores de software e fabricantes de hardware corram para liberar uma atualização inutilizando-os. Enquanto a correção não sai, é comum que criminosos virtuais foquem a maioria de seus golpes ao redor deles.

Como os ataques de exploit funcionam?

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Para um ataque de exploit acontecer, os criminosos precisam conhecer vulnerabilidades do sistema que pretendem invadir, para assim desenvolver métodos que aproveitem característica para penetrar no dispositivo.

Como muitas vezes o desenvolvimento do código de um exploit pode ser demorado, muitos criminosos optam por comprarem kits prontos em lugares como a dark web e a deep web, que permitem a exploração de vulnerabilidades de sistema, conhecidas ou desconhecidas, sem precisar da expertise em programação.

Outra forma de ataque exploit utiliza um código que se espalha por uma rede em busca de máquinas com vulnerabilidades, sem precisar de nenhuma interação com o usuário. Esse tipo é considerado um dos mais preocupantes, possibilitando que ameaças como o WannaCry, ataque virtual que se destacou em 2017, infectem milhões de computadores pelo mundo.

Independente do ataque de exploit usado, os próximos passos do golpe dependerão dos objetivos dos criminosos, com vazamento de dados, ataques de sequestro virtual (ransomware) e espionagem virtual são só alguns exemplos do que pode acontecer após uma invasão desse tipo.

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Prevenção aos exploits

Como exploits aproveitam falhas de segurança no software, não há sinais comuns que possam alertar sobre sua utilização. Porém, como esses ataques, na verdade, visam a infecção dos sistemas com agentes maliciosos, as práticas para prevenir esses golpes também servem aqui:

  • Mantenha sempre todos os programas, dispositivos e sistemas na última atualização disponibilizada pelos desenvolvedores e fabricantes;
  • Evite abrir anexos de e-mails vindos de fontes desconhecidas;
  • Não clique em links disponibilizados por lugares suspeitos;
  • Fazer com que todos os usuários de um sistema ou rede usem as configurações de segurança recomendadas;
  • Em caso de empresas, treinar os funcionários sobre bom comportamento de segurança.
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Fonte: Avast