10 ações que você costuma fazer e são perigosas para sua segurança digital
Por Roseli Andrion • Editado por Claudio Yuge | •
Existem muitas ameaças no ambiente online. Além disso, a conduta de quem frequenta esse espaço pode ser pouco cuidadosa em vários momentos. É preciso, então, estar atento para não ser vítima de crimes cibernéticos. Veja, a seguir, 10 ações potencialmente perigosas.
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1 – Não questionar a confiabilidade de sites
Navegar na web requer cuidado: mais de 5 mil sites comprometidos são detectados diariamente. Quem não questiona a legitimidade de páginas pode ser vítima de cibercriminosos. Lembre-se de não clicar em anúncios incomuns e links recebidos por e-mail ou mensagem de texto de desconhecidos.
2 – Não ler os termos de uso das plataformas
É comum, ao se inscrever em um serviço, receber a lista de políticas de uso. Mesmo assim, são poucos os que a leem com cuidado. Em geral, é ali que as empresas incluem informações sobre, por exemplo, o tratamento da privacidade e outros aspectos online.
3 – Não conhecer todos os contatos digitais
É mais seguro ter apenas amigos que conhece pessoalmente nas redes sociais. Aceitar solicitações de amizade de quem não conhece pode facilitar a entrada de malware ou de ladrões de identidade em seu ambiente.
4 – Ser muito ingênuo com dados importantes
Divulgar informações importantes à rede de contatos estendida pode ser perigoso. Dados pessoais, como nome, a escola onde estudou ou a história da família, podem servir para responder às perguntas de segurança de senhas. Vale, então, ajustar os controles de privacidade das redes sociais para limitar quem pode ver essas informações.
5 – Usar uma única senha para diferentes serviços
Se essa combinação for exposta, criminosos podem usá-la para ter acesso a diversas contas em plataformas distintas. Quando se opta por várias senhas, evita-se que isso ocorra. Além disso, é importante criar códigos fortes e seguros para evitar que sejam obtidos facilmente.
6 – Comprar em lojas pouco confiáveis
Ofertas online muito tentadoras podem ser uma armadilha. Se a pechincha estiver em um site desconhecido tem grande chance de ser uma cilada de golpistas. Para se proteger, prefira sites conhecidos, verifique se as páginas têm cadeado na URL e evite clicar em endereços recebidos por e-mail, SMS ou WhatsApp.
7 – Supor que o site do banco sempre é 100% seguro
A maioria dos bancos digitais mais populares é segura e passa precisam obedecer a rígidas regras do Banco Central para funcionar. Além disso, as instituições financeiras com apps costumam aprimorar constantemente suas defesas. Contudo, não existe nada que seja 100% seguro na web.
Escrever a URL do site do banco com pressa pode levar a uma página falsa (criada por cibercriminosos para imitar endereços verdadeiros), em que o cliente tenha dados ou dinheiro roubados. É preciso ficar atento para identificar tentativas de phishing e evitá-las.
8 – Usar redes Wi-Fi públicas para compras e operações bancárias
Conexões públicas de Wi-Fi podem ser usadas por golpistas para enganar os usuários. Nesse ambiente, desconfie de links e use uma rede virtual privada (VPN) para criptografar dados importantes. Se estiver em um dispositivo móvel, use a rede da operadora para fazer transações importantes.
9 – Desbloquear dispositivos móveis à força
O desbloqueio por jailbreak (ou à força) ajudam a habilitar produtos e recursos de forma extraoficial. Mas essa atividade também remove proteções e deixa o equipamento vulnerável a malwares. Para manter a segurança, evite esse método, bem como o acesso a sites de download duvidosos relacionados ao assunto e os demais perigos online que vêm com eles.
10 – Não saber o que seus filhos fazem na internet
Quem tem filhos deve conhecer os sites e as redes sociais que eles frequentam. É fundamental instruí-los sobre como usar corretamente a internet, bem como orientá-los a ficar longe de bullying virtual e outras práticas que comprometem a segurança online.
Fonte: Kaspersky