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Vacinas compradas "não têm poder de controlar" surto de monkeypox, diz Saúde

Por| Editado por Luciana Zaramela | 24 de Agosto de 2022 às 18h15

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_Tempus_/Envato
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Para ajudar no combate à varíola dos macacos (monkeypox), o Brasil anunciou ter comprado 50 mil doses da vacina Jynneos, da farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic. Apesar do montante, o Ministério da Saúde adianta que as doses compradas não vão controlar o surto e serão destinadas exclusivamente aos profissionais da saúde.

A partir de setembro, as primeiras remessas da vacina Jynneos contra a varíola dos macacos devem chegar ao Brasil. Como a imunização completa demanda duas doses, somente será possível imunizar 25 mil brasileiros, caso novas doses não sejam adquiridas pela pasta.

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No momento, a Saúde registra 3,7 mil casos oficialmente confirmados para a varíola dos macacos, incluindo uma morte em decorrência da infecção. Na terça-feira (23), foram anunciados os dois primeiros casos da infecção em bebês, com menos de um ano, e outras 20 crianças de até 4 anos já foram infectadas. Também foi confirmado o primeiro cachorro contaminado pelo vírus.

Como serão usadas as vacinas da varíola dos macacos?

Na segunda-feira (22), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que as doses de vacina compradas pelo Brasil "não têm o poder de controlar esse surto" da varíola dos macacos, segundo o R7. Como as doses são limitadas, o uso será restrito.

"Essas vacinas estão aí para proteger os profissionais da saúde que lidam diretamente com material contaminado", afirmou Queiroga, durante entrevista coletiva. No momento, o ministro avalia que não há necessidade de vacinar todos os profissionais de saúde. "A grande maioria deles não lida com essa situação", explica. Além disso, Queiroga comentou que não há necessidade de vacinar toda a população.

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No combate à varíola dos macacos, alguns países, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, imunizam prioritariamente três grupos contra a doença: profissionais de saúde, contatos próximos de casos confirmados da infecção e grupos com comportamento de risco para a doença. Por enquanto, o esquema não será adotado pelo Brasil.

Fonte: R7