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Vacina da Janssen vai ter segunda dose? Anvisa pede detalhes sobre reforço

Por| Editado por Luciana Zaramela | 23 de Agosto de 2021 às 14h40

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rawf8/envato
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Na sexta-feira (20), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou à Janssen — braço farmacêutico da Johnson & Johnson — informações sobre os estudos de reforço da vacina contra o coronavírus SARS-CoV-2. Na solicitação, a agência busca saber se há dados científicos ou regulatórios que possam subsidiar a questão da segunda dose contra a COVID-19. Isso porque este imunizante funciona, até agora, em dose única.

"O objetivo da Anvisa é antecipar informações que permitam avaliar o cenário em torno da necessidade ou não de doses adicionais das vacinas contra COVID-19 em uso no Brasil", afirmou a agência, em nota. A Anvisa solicitou que a empresa agende uma reunião com os técnicos da Anvisa para discutir dados que possam estar disponíveis e também estudos em andamento, cronogramas e resultados interinos.

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Nos Estados Unidos, onde a vacina da Janssen também é adotada, a terceira dose dos imunizantes de mRNA (RNA mensageiro), como as fórmulas da Pfizer/BioNTech e da Moderna, já foi aprovada. No entanto, a questão de reforços para a fórmula da Janssen ainda está aberta em solo norte-americano.

Doses de reforço contra a COVID-19 no Brasil

Na quinta-feira passada (19), a Anvisa realizou uma reunião com a Pfizer para solicitação semelhante de dados sobre a necessidade (ou não) da aplicação de doses adicionais da sua vacina e quando isso precisaria acontecer. 

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De acordo com a diretora da Anvisa responsável pela área de medicamentos e vacinas, Meiruze Freitas, essa reunião é entendida como um esforço para olhar à frente e antecipar a discussão. Segundo Freitas, a principal questão é entender se e quando essas doses serão necessárias, o que pode ter impacto no esquema de imunização em uso no país. Após o encontro, foi definido que a Anvisa e a Pfizer terão uma agenda permanente para acompanhar os dados que são levantados sobre uma eventual terceira dose.

Na quarta-feira (18), a Anvisa também recomendou que o Ministério da Saúde avaliasse a possibilidade de aplicar a terceira dose de um imunizante em grupos prioritários que receberam a CoronaVac, especialmente em pacientes imunossuprimidos e idosos com mais de 80 anos. 

Fonte: Anvisa