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Anvisa quer informações sobre os estudos da terceira dose da vacina da Pfizer

Por| Editado por Luciana Zaramela | 13 de Agosto de 2021 às 16h35

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Pfizer Brasil
Pfizer Brasil

Nesta sexta-feira (13), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encaminhou um ofício para a farmacêutica norte-americana Pfizer, solicitando detalhes sobre os estudos relacionados à terceira dose da vacina contra a COVID-19, a Comirnaty. O imunizante da Pfizer/BioNTech recebeu, na quinta (12), autorização para ser aplicado como dose de reforço em pacientes imunocomprometidos nos Estados Unidos.

"O objetivo é identificar os dados que embasaram a decisão da agência reguladora norte-americana (Food and Drug Administration – FDA) que autorizou a aplicação da terceira dose da vacina contra a COVID-19 em pacientes transplantados ou imunocomprometidos", comentou a Anvisa, em nota, sobre a solicitação.

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Além do pedido de mais informações sobre os benefícios da terceira dose da vacina contra a COVID-19, a Anvisa propôs uma reunião com a Pfizer, na próxima semana. No encontro, deverá ser debatido potenciais usos da terceira dose e do reforço com este imunizante.

Estudos sobre a terceira dose de vacinas no Brasil

Até agora, a Anvisa aprovou três pedidos formais para realização de estudos clínicos considerando o uso de doses extras das vacinas. O primeiro é da Pfizer/BioNTech e que investiga os efeitos, a segurança e o benefício de uma dose de reforço da vacina. Neste estudo, a dose de reforço com a Pfizer será aplicada em pessoas que tomaram as duas doses completas do produto há pelo menos seis meses.

Já o segundo caso é o do laboratório AstraZeneca, que desenvolveu uma segunda versão da vacina (AZD2816) e que já está em testes no país. A nova versão foi pensada para atuar, de forma melhorada, contra a variante Beta (B.1.351) do coronavírus, identificada pela primeira vez na África do Sul.

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Por fim, o terceiro é um estudo clínico para avaliar a segurança, a eficácia e a imunogenicidade de uma terceira dose da versão original da vacina Covishield, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. Podem participar do estudo voluntários que já haviam recebido as duas doses do imunizante, com um intervalo de quatro semanas entre as aplicações.

Fonte: Anvisa