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3ª dose vai começar por idosos e profissionais de saúde, diz ministro

Por| Editado por Luciana Zaramela | 19 de Agosto de 2021 às 09h25

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Rido81/Envato Elements
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Na quarta-feira (18), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a terceira dose da vacina contra a COVID-19 será aplicada, em primeiro lugar, nos idosos e profissionais da saúde. No entanto, o ministro não detalhou quando o reforço contra o coronavírus SARS-CoV-2 começará a ser distribuído para os brasileiros. Segundo Queiroga, ainda faltam dados científicos para justificar o reforço.

“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, afirmou o ministro da Saúde.

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Estudos sobre a terceira dose da vacina

Para verificar a eficácia da terceira dose, o Ministério da Saúde encomendou um estudo que analisa os efeitos de uma dose reforço para aqueles que foram imunizados com a CoronaVac. Na quarta (18), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também recomendou que a pasta avaliasse a possibilidade de aplicar a terceira dose do imunizante em grupos prioritários que receberam a CoronaVac, especialmente em pacientes imunossuprimidos e idosos com mais de 80 anos.

Outros estudos, como o da Pfizer e da AstraZeneca, também estão em andamento no país para avaliar os benefícios para o sistema imunológico da terceira dose. "Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e, por isso, eles são mais vulneráveis. Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a COVID-19, e inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste", completou.

No mundo, alguns países já aplicam a terceira dose das vacinas contra a COVID-19 em populações específicas, como Estados Unidos, Israel, Chile e Uruguai. Os esforços são realizados para prevenir uma nova onda da doença desencadeada pela variante Delta (B.1.671.2) do coronavírus.

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Fonte: G1