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Vacina da Janssen pode provocar casos raros de coágulos sanguíneos, diz EMA

Por| Editado por Luciana Zaramela | 20 de Abril de 2021 às 17h20

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twenty20photos/Envato
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A Agência Europeia de Medicina (EMA) revelou, nesta terça-feira (20), que a vacina da Janssen (Johnson & Johnson) contra a COVID-19, de fato, está ligada ao surgimento de coágulos sanguíneos. Os casos, no entanto, são raros, e as autoridades afirmam que os benefícios da imunização superam os efeitos colaterais. A análise teve início após os Estados Unidos registrarem casos e interromperem a vacinação com o imunizante.

"O comitê de segurança da EMA concluiu que um aviso relacionado ao aparecimento incomum de coágulos sanguíneos com plaquetas baixas deve ser adicionado às informações de produto da vacina da Janssen contra a COVID-19", diz a nota da agência. "Os profissionais de saúde e pessoas que receberão a vacina devem estar cientes da possibilidade de casos muito raros de coágulos sanguíneos com níveis baixos de plaquetas, acontecendo no período de três semanas da vacinação", completa.

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Entre as análises de evidências feitas pela EMA estão oito relatórios de casos graves de coágulos sanguíneos que ocorreram nos Estados Unidos, um deles resultando em morte. Até o dia 7 de abril, mais de sete milhões de pessoas receberam a vacina da Janssen no país. No início deste mês, a FDA (Food and Drug Administration) aconselhou a suspensão da aplicação da vacina como forma de precaução enquanto a Europa analisava os riscos. Nesta terça-feira, portanto, os envios do imunizante foram retomados.

A EMA reforçou ainda mais o fato de que as vantagens de receber a dose da vacina contra o coronavírus superam os efeitos colaterais, que são raros. "A COVID-19 está associada ao risco de hospitalização e morte. A combinação de coágulos sanguíneos com níveis baixos de plaquetas é muito rara e não supera os benefícios da prevenção da doença", completa a agência.

Mas a vacina da Janssen não é a primeira que vem provocando os efeitos colaterais. Em março, a aplicação da vacina da AstraZeneca com a Universidade de Oxford também foi interrompida em alguns países da Europa após registros de coágulos sanguíneos e 18 casos fatais. A EMA também estudou o imunizante e reforçou que os casos são raros e a vacinação deve continuar.

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Fonte: CNBC