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União Europeia aprova 1º exame de sangue para covid longa

Por| Editado por Luciana Zaramela | 05 de Setembro de 2022 às 14h38

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claudioventrella/envato
claudioventrella/envato

O primeiro teste para a detecção da covid longa foi aprovado para uso na União Europeia e deve chegar ao mercado em setembro. O exame de sangue mede a concentração de determinados biomarcadores que foram associados com as sequelas da infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2.

Produzido pela empresa norte-americana IncellDx, o exame para a covid longa tem uma precisão superior a 90% para a identificação do quadro, segundo estudo publicado na revista científica Frontiers in Immunology. Os resultados desta pesquisa orientaram os agentes de saúde na aprovação do teste, até então, inédito para a covid-19.

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Vale lembrar que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 10% a 20% dos indivíduos com a covid-19 vão sofrer com uma variedade de efeitos a médio e longo prazo, ou seja, com a covid longa. Entre os sintomas mais comuns, estão a fadiga, a falta de ar e a disfunção cognitiva ("nevoeiro cerebral").

Como funciona o exame de sangue para covid longa?

Durante os estudos sobre a covid longa, os cientistas descobriram que alguns biomarcadores podem ser associados com a condição. A partir de amostras de sangue, foi possível observar que alguns monócitos — como os CD14+ e CD16+ — permanecem por até 15 meses em concentrações anormais na maioria das pessoas que sofre com as sequelas da covid-19. Este é um dos indicadores usados no novo teste.

"Com tantas pessoas na Europa e em todo o mundo sofrendo com os sintomas contínuos da covid-19, sem um diagnóstico disponível para confirmar a covid longa, estamos muito satisfeitos em receber a marca CE [a autorização para a venda do exame] e lançar testes para a covid longa na Europa no próximo mês", afirmou Bruce Patterson, CEO da IncellDx, em comunicado.

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"Ter uma ferramenta eficaz — e principalmente objetiva — para diagnosticar a condição [caracterizada pelas sequelas da covid-19] é essencial", completa o CEO.

Fonte: Frontiers in ImmunologyMedscape