Somos 8 bilhões de humanos no planeta Terra
Por Fidel Forato • Editado por Luciana Zaramela |
Nesta quarta-feira (16), já somos mais de 8 bilhões de humanos vivendo, de forma simultânea, no planeta Terra. O recorde na ocupação humana foi alcançado oficialmente na terça (15), segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU).
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Para ser ainda mais preciso, mais de 8.000.230.000 de seres humanos estão habitando o planeta agora, conforme apontam os dados da plataforma Worldometer, atualizados em tempo real. Até agora, mais de 171 mil pessoas nasceram, enquanto 85 mil morreram.
8 bilhões de pessoas na Terra
Os 8 bilhões de pessoas na Terra são um marco no desenvolvimento humano. "Este crescimento sem precedentes é devido ao aumento gradual da expectativa de vida humana e devido a melhorias na saúde pública, nutrição, higiene pessoal e medicina. É também o resultado de altos e persistentes níveis de fecundidade em alguns países", explica a ONU. Em resumo, a população está cada vez mais longeva e o número de novos nascimentos ainda é alto.
Para sairmos dos 7 bilhões de humanos no planeta para os atuais 8 bilhões, foi necessário esperar 12 anos. Agora, o próximo salto do bilhão (9 bilhões) é aguardado para daqui a aproximadamente 15 anos, ou seja, em 2037. Isso acontece porque a taxa geral de crescimento da população global está diminuindo, fenômeno identificado pela primeira vez em 1950.
Entre as nações que mais crescem, está a Índia. Inclusive, está previsto que o número de indianos supere, pela primeira vez, a população da China, até então considerada a nação mais populosa do mundo, já em 2023.
Crescimento populacional vai tornar a ocupação humana insustentável?
O crescimento populacional é considerado um problema e muitas pessoas podem acusá-lo de ser o responsável pelo fato da ocupação do planeta Terra se tornar insustentável, mas isto não é uma verdade, segundo a ONU.
"Embora o crescimento populacional amplie o impacto ambiental do desenvolvimento econômico, o aumento da renda per capita é o principal fator de padrões insustentáveis de produção e consumo. Os países com maior nível de consumo per capita de recursos materiais e emissões de gases de efeito estufa tendem a ser aqueles onde a renda per capita é maior, e não aqueles onde a população está crescendo rapidamente", explica a ONU.
Hoje, os países com os níveis de fertilidade mais altos tendem a ser aqueles com a renda per capita mais baixa. O crescimento da população global está cada vez mais concentrado entre os países mais pobres do mundo, como na região da África subsaariana (Nigéria, Etiópia e República Democrática do Congo).
Fonte: ONU e Worldometer