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Produção da CoronaVac no Brasil está parada por falta de insumos, diz Butantan

Por| 21 de Janeiro de 2021 às 12h15

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 Maksim Goncharenok/ Pexels
Maksim Goncharenok/ Pexels

Na segunda-feira (18), o Brasil deu início à vacinação contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2) em todo o seu território, no entanto, já conta com um estoque baixo de doses da CoronaVac. Desde domingo (17), o Instituto Butantan —  responsável pela produção do imunizante no país — está com as máquinas de produção paradas e já envasou todo o insumo disponível. Agora, aguardam a importação de mais matéria-prima da China para voltarem ao trabalho.

De acordo com o presidente do Butantan, Dimas Covas, está previsto que os insumos cheguem até o final de janeiro. "Nossa previsão de chegada até o fim deste mês é de 5.400 litros. E mais 5.600 litros até o dia 10 de fevereiro. Essa matéria-prima está pronta e aguardando trâmite burocrático", afirmou Covas. Por enquanto, a fábrica apenas rotula e embala doses.

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Com a chegada dos insumos contratados, o Butantan deve produzir até 11 milhões de novas doses da CoronaVac, o que deve aliviar os estoques limitados da vacina. Isso porque, na segunda-feira (18), foram distribuídas seis milhões de doses do imunizante, importadas diretamente da China. Agora, mais 4,8 milhões de doses aguardam a aprovação de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Somando apenas as doses em território brasileiro, o país poderá imunizar até 5,4 milhões de pessoas.

Importação de insumos da China

Para a importação de insumos da China, há quatro instâncias de órgãos estatais chineses responsáveis por dar o aval à liberação e a autorização para o envio da carga ao Brasil, segundo Covas. Nesse processo, a matéria-prima da CoronaVac estaria na última e quarta instância. Com a importação dos insumos para a vacina, o Butantan deve duplicar a capacidade de produção da CoronaVac e poderá produzir até duas milhões de doses do imunizante por dia.

Em paralelo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) enfrenta a mesma dificuldade, com a diferença que ainda não produziu uma única dose da vacina de Oxford, nacionalmente. Até o momento, não existe uma data oficial para o envio da matéria-prima para o país.

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Fonte: Uol