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Pfizer pede autorização de uso de nova vacina contra Ômicron para a Anvisa

Por| Editado por Luciana Zaramela | 03 de Outubro de 2022 às 14h59

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SteveAllenPhoto999/Envato
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A farmacêutica norte-americana Pfizer apresentou, na última sexta-feira (30), pedido de autorização de uso emergencial da versão mais recente de sua vacina contra a covid-19 no Brasil. No momento, a autorização do imunizante bivalente contra as sublinhagens da variante Ômicron é analisada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Se aprovada, a fórmula deve ser usada como dose de reforço em quem tem mais de 12 anos.

Além do coronavírus SARS-CoV-2 original, a nova vacina da Pfizer para a covid foca nas sublinhagens BA.4 e BA.5 da variante Ômicron. Como são as cepas perdominantes no globo, a ideia é que as pessoas que recebem esta nova dose de reforço desenvolvam uma imunidade atualizada.

A fórmula adaptada contra a Ômicron já está em uso nos Estados Unidos, após aval da agência Food and Drug Administration (FDA), e foi aprovada em alguns países do continente europeu, como o Reino Unido.

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Como funciona a nova vacina da Pfizer contra a Ômicron?

Vale explicar que a nova vacina da Pfizer é bivalente, ou seja, imuniza contra duas cepas do vírus da covid-19. Semelhante aos outros imunizantes, carrega um componente de mRNA (RNA mensageiro) que estimula a produção de anticorpos contra o vírus original — aquele identificado pela primeira vez na cidade de Wuhan, na China. Só que também há um componente de mRNA em comum com a variante Ômicron das linhagens BA.4 e BA.5.

Em agosto, a Pfizer apresentou um pedido semelhante para a Anvisa. No entanto, era solicitado a aprovação de uma vacina bivalente contra o vírus original e primeira versão da Ômicron (BA.1) — que não é mais predominante no cenário epidemiológico global. A equipe da agência ainda avaliava este pedido.

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Quando a Anvisa vai autorizar a vacina bivalente contra covid no Brasil?

Após receber o pedido de autorização temporária de uso emergencial (AUE) para uma nova versão da vacina da Pfizer, a Anvisa tem até 30 dias para concluir sua avaliação. No entanto, esse prazo pode ser interrompido para a solicitação de informações complementares ou esclarecimentos sobre a documentação apresentada.

Fonte: Anvisa