Pfizer pede à Anvisa autorização de vacina contra Ômicron

Para manter o elevado nível de proteção contra a covid-19, a farmacêutica norte-americana Pfizer desenvolveu uma vacina bivalente contra a doença. O imunizante adaptado protege contra a versão original do coronavírus SARS-CoV-2 e contra a variante Ômicron (BA.1). Agora, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa um pedido de uso emergencial para a fórmula.

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Caso seja aprovada pela Anvisa, esta nova versão da vacina de mRNA (RNA mensageiro) da Pfizer pode ser considerada como uma espécie de upgrade ou de versão turbinada. Isso porque ela deixou de ser monovalente — proteção contra uma única cepa — para se tornar bivalente. Com isso, a ideia é que aumente a proteção contra a Ômicron e as sublinhagens BA.4 e BA.5.

Segundo a Anvisa, "a proposta da empresa é o uso da vacina bivalente como dose de reforço para a população acima de 12 anos". Dessa forma, poderá ser usada por aqueles indivíduos que já receberam pelo menos duas doses da versão tradicional.

Vacina bivalente contra Ômicron

Vale lembrar que, no começo de agosto, o Reino Unido foi o primeiro país a aprovar uma fórmula bivalente da vacina contra a covid-19. Na ocasião, as autoridades britânicas de saúde autorizaram o uso da fórmula bivalente da Moderna contra a Ômicron. O imunizante deve ser adotado como dose de reforço em quem tem mais de 18 anos.

A estratégia de proteger contra diferentes cepas de um vírus com um único imunizante é normalmente relacionado com a vacinação contra a gripe (influenza). Distribuída no Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina da gripe protege contra três tipos do vírus e, por isso, é considerada trivalente. Algumas fórmulas são tetravalentes. Todos os anos a fórmula é refeita.

Fonte: Anvisa