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Pfizer e Butantan se encontram; será que mais vacinas estão a caminho?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 04 de Novembro de 2021 às 12h18

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Testalizeme/ Unsplash
Testalizeme/ Unsplash

Na tarde de quarta-feira (3), o Instituto Butantan recebeu a visita da diretoria da farmacêutica norte-americana Pfizer. No combate à pandemia da covid-19, as duas lideraram pesquisas e dedicaram grandes esforços, incluindo a produção de vacinas. Durante a visita, a delegação conheceu também o parque fabril do Butantan.

Vale lembrar que as duas organizações são responsáveis pela maioria das vacinas contra a covid-19 aplicadas no Brasil. Isso porque é o Butantan que produz e envasa nacionalmente a CoronaVac. Do outro lado, a Pfizer, com a empresa alemã de biotecnologia BioNTech distribuem, globalmente, o imunizante ComiRNAty contra a covid-19. Inclusive, esta fórmula foi aprovada, recentemente, para o uso em crianças de 5 a 11 anos, nos Estados Unidos.

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O que foi discutido no encontro entre o Butantan e a Pfizer?

Segundo nota do Butantan, "o objetivo do encontro foi estabelecer um primeiro contato entre as duas empresas e buscar sinergias, focando em uma possível parceria futura vinculada ao desenvolvimento de imunobiológicos". No entanto, não foram divulgados detalhes sobre os tópicos discutidos durante a reunião por nenhuma das partes.

No encontro, estiveram presentes importantes nomes de ambas as organizações, somando mais de 15 envolvidos. Do Butantan, participaram do encontro o presidente Dimas Covas, o diretor-executivo da fundação Rui Curi e o diretor de estratégia institucional Raul Machado Neto, por exemplo. No caso da Pfizer, estavam presentes a presidente da empresa no país Marta Díez, a diretora médica Marjori Dulcine, a diretora da área de negócios para vacinas, entre outros profissionais envolvidos.

É possível especular que o encontro tenha alguma relação com o plano da Pfizer em expandir a produção da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 em toda a América Latina, o que inclui o Brasil. Inicialmente, o anúncio foi feito em parceria com a farmacêutica brasileira Eurofarma e a fábrica estará operante ainda em 2022. Outra possibilidade é a busca por pesquisas conjuntas em solo brasileiro.

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Fonte: Instituto Butantan