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OMS recomenda dose única de vacina contra HPV em busca de maior adesão

Por| Editado por Luciana Zaramela | 28 de Dezembro de 2022 às 22h00

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Ha4ipuri/envato
Ha4ipuri/envato

Considerando a baixa adesão à vacina do HPV (papilomavírus humano), a Organização Mundial da Saúde (OMS) resolveu mudar as diretrizes acerca do imunizante, tornando-o de dose única. A ideia é que as pessoas passem a buscar mais a fórmula, que até então era aplicada em duas doses.

Estudos já apontaram que a vacina contra o HPV pode ser uma alternativa para pacientes que removeram células pré-cancerígenas de colo do útero, uma vez que pode reduzir o risco de retorno destas células e, consequentemente, do câncer de cervical — também conhecido como câncer de colo do útero.

Ao divulgar a nova orientação, a OMS revelou números preocupantes que desencadearam tal escolha. Acontece que, entre 2019 e 2021, a cobertura com a primeira dose caiu de 25% para 15% das meninas de 9 a 14 anos. Assim, os especialistas esperam que a mudança melhore o acesso à vacina e possa expandir o número de meninas vacinadas.

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Para que isso funcione, a recomendação da OMS é que os países fortaleçam seus programas de vacinação contra o HPV, agilizem a implementação e revertam os declínios na cobertura.

Como funciona a vacina do HPV no Brasil?

No Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina do HPV é distribuída gratuitamente para os seguintes grupos:

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  • meninas de 9 a 14 anos;
  • meninos de 11 a 14 anos;
  • imunossuprimidos de 9 a 45 anos, incluindo os que vivem com HIV/aids, transplantados e pacientes oncológicos.

Mesmo pessoas que já contraíram alguma forma de HPV devem se imunizar, caso se encaixem nos critérios do SUS, já que a fórmula é tetravalente. O público saudável de 9 a 20 anos pode tomar uma ou duas doses, mas os imunossuprimidos devem receber obrigatoriamente as duas doses da vacina.

Fonte: O Globo