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OMS confirma Arcturus como variante de interesse da covid-19

Por| Editado por Luciana Zaramela | 27 de Abril de 2023 às 11h42

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Sabrina Belle/Pixabay
Sabrina Belle/Pixabay

Nas últimas semanas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou o aumento de casos da covid-19 provocados pela nova variante XBB.1.16, informalmente conhecida como Arcturus. No momento, a cepa já foi identificada em mais de 30 países e, por isso, passou a ser classificada como uma Variante de Interesse (VOI).

Os primeiros casos da variante Arcturus foram identificados na Índia, ainda no começo deste ano. Em seguida, a cepa da covid-19 se espalhou pela Ásia, Europa e pela América do Norte (Estados Unidos e Canadá). Até o momento, não foi confirmada oficialmente no Brasil.

Nos países em que a variante Arcturus tem se disseminado, os médicos locais relatam, de forma preliminar, um novo sintoma: a conjuntivite, que pode ser observada especialmente em crianças. Além da reação atípica, os casos apresentam febre alta, coriza e tosse.

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O que significa a Arcturus ser uma VOI?

Para facilitar o monitoramento das cepas da covid-19, os cientistas da OMS criaram três definições que variam conforme o risco que representam para a saúde pública:

Em termos gerais, uma nova VOI é caracterizada por carregar alterações genéticas conhecidas por afetar as características do vírus, como transmissibilidade, virulência, evasão de anticorpos, suscetibilidade à terapêutica ou detectabilidade. Além disso, precisa demonstrar uma vantagem de crescimento e disseminação em comparação com as outras. No entanto, não pode estar associada com a maior gravidade da doença e nem com menor proteção das vacinas disponíveis contra casos graves da covid-19.

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O que a OMS pensa sobre a variante Arcturus?

“Devido a sua vantagem de crescimento estimada e características de escape imunológico, a XBB.1.16 pode se espalhar globalmente e contribuir para um aumento na incidência de casos”, afirma a OMS. Por outro lado, a organização entende que, no momento, “não há sinal precoce de aumento da gravidade” dos casos da covid-19. Só que essa análise pode mudar conforme novas evidências surgirem.

Conforme a OMS informou no último relatório global da covid-19, a cepa predominante no mundo ainda é a Kraken. Esta foi responsável por 50,8% das sequências genéticas do coronavírus analisadas globalmente. Até o dia 16 de abril, a Arcturus representava apenas 4,2% das sequências compartilhadas. Só que se o crescimento da nova VOI for mantido, logo, se tornará predominante.

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Fonte: OMS (1) e (2)