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OMS alerta para a venda de Ozempic falsificado no mundo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 21 de Junho de 2024 às 12h13

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Towfiqu98/Envato
Towfiqu98/Envato

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, na quinta-feira (20), para a identificação de lotes de Ozempic falsificado, com possíveis implicações na saúde dos usuários. O medicamento original tem como princípio ativo a semaglutida e pode ser usado tanto no tratamento do diabetes tipo 2 quanto para a perda de peso, dependendo da concentração.

Nos últimos 12 meses, lotes falsificados de Ozempic, remédio aplicado com uma caneta subcutânea, já foram identificados no Brasil, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Irlanda do Norte. O caso brasileiro é de outubro do ano passado, monitorado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para além desses casos, “o Sistema Global de Vigilância e Monitorização da OMS tem observado aumento de relatórios sobre produtos falsificados de semaglutida em todas as regiões geográficas desde 2022”, detalha a organização, em nota. 

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Ozempic falso?

“A OMS aconselha os profissionais de saúde, as autoridades reguladoras e o público a se atentarem para esses lotes falsificados de medicamentos”, afirma Yukiko Nakatani, médica e diretora-geral adjunta da OMS para o Acesso a Medicamentos e Produtos de Saúde.

“Apelamos às partes interessadas para que interrompam qualquer utilização de medicamentos suspeitos e informem as autoridades”, acrescenta Nakatani. 

Em outras palavras, não se deve usar em nenhuma hipótese Ozempic falsificado. Na verdade, a mesma regra vale para qualquer medicação.

Risco para a saúde

“Esses produtos falsificados podem ter efeitos nocivos para a saúde das pessoas. Se não tiverem as matérias-primas necessárias, medicamentos falsificados podem levar a complicações de saúde resultantes de níveis [elevados] de glicose no sangue e peso não controlados”, detalha a OMS no caso do Ozempic. Em pacientes com diabetes tipo 2, os desdobramentos podem ser graves.

Além do remédio não fazer efeito, quando se pensa em um produto falsificado, há outro dilema: o que tem na composição? Esses supostos remédios ilegais não têm nenhuma garantia ou norma de controle de qualidade, e a pessoa pode ingerir ou aplicar até substâncias tóxicas no organismo. Nesse caso, as consequências são inúmeras.

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Para evitar os riscos relacionados a essas falsificações, a OMS destaca a importância de comprar o medicamento com receita médica em farmácias licenciadas, evitando a aquisição em fontes desconhecidas ou não verificadas. O risco aumenta quando a compra é feita online, através de anúncios de origem desconhecida.

No caso do Ozempic e de outros medicamentos com o princípio ativo da semaglutida, é importante que esses remédios estejam armazenados na geladeira, o que garantirá o efeito quando aplicado.

Fonte: OMS