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Ômicron silenciosa: casos da BA.2 começam a aumentar no Brasil, aponta Fiocruz

Por| Editado por Luciana Zaramela | 08 de Abril de 2022 às 15h50

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frender/envato
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A Ômicron silenciosa, também conhecida como subvariante BA.2, começa a ganhar espaço no Brasil, segundo levantamento da Rede Genômica Fiocruz, divulgado nesta sexta-feira (8). Apesar do crescimento, a Ômicron (BA.1) continua a ser predominante em todo o país e este cenário não deve mudar nas próximas semanas.

No mês de fevereiro — quando chegou ao país —, a subvariante BA.2 era responsável por apenas 1,1% dos genomas sequenciados pela iniciativa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No total, foram 21 casos confirmados. Hoje, ainda não chegou aos 5%.

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Subvariante BA.2 no Brasil

Passado um mês, a Ômicron silenciosa corresponde a 3,4% de todos os novos casos da covid sequenciados, o que equivale a 151 genomas confirmados. Mesmo com o crescimento, continua em baixa. Isso porque o relatório aponta que, no mês de março, foram identificados 19,5 mil casos da BA.1 e outros 4,2 mil da BA.1.1.

É importante destacar que a Rede Genômica Fiocruz acompanha a evolução do vírus da covid-19, a partir de dados coletados em oito estados brasileiros e no Distrito Federal. São eles:

  • Rio de Janeiro;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Minas Gerais;
  • Pernambuco;
  • Piauí;
  • Paraná;
  • Distrito Federal.
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Casos da Ômicron silenciosa no mundo

No mundo, a subvariante BA.2 já é dominante desde o final de março, segundo a Organização mundial da Saúde (OMS). Em muitos locais onde chegou, como a Europa e a Ásia (China e Coreia do Sul), foi associada a uma explosão de casos da covid-19. Inclusive, alguns locais adotaram medidas extremas para conter a sua transmissão, como o lockdown.

Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estima que 3 em cada 4 novos casos são da cepa. No entanto, o país não observou os casos de covid subirem com a BA.2, como ocorreu com o resto do mundo. Uma das hipóteses é a imunidade adquirida por boa parte da população nos últimos anos. Aparentemente, este deve ser o cenário brasileiro.

Fonte: Agência Fiocruz