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Ômicron representa quase 100% dos genomas sequenciados no Brasil, diz Fiocruz

Por| Editado por Luciana Zaramela | 17 de Março de 2022 às 17h17

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IciakPhotos/envato
IciakPhotos/envato

A variante Ômicron (BA.1) do coronavírus SARS-CoV-2 é predominante no Brasil. Segundo levantamento da Rede Genômica Fiocruz, a nova variante é identificada em quase 100% das amostras do vírus da covid-19 sequenciados. Este relatório cobre o período de 11 de fevereiro a 3 de março de 2022.

Vale lembrar que a Ômicron chegou ao país no fim de novembro de 2021 e, desde então, ganha espaço no cenário epidemiológico brasileiro. Em janeiro, a variante já era predominante e, por enquanto, permanece hegemônica. No entanto, alguns casos da subvariante BA.2 começam a aparecer.

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Casos da Ômicron no país

No mês de fevereiro, a variante Ômicron correspondeu a mais de 99,7% dos 2.971 genomas sequenciados, segundo o relatório da Fiocruz. Em janeiro, o número foi de 95,9%. Dois meses atrás, em dezembro, a porcentagem era de apenas 39,4%.

É importante destacar que a Rede Genômica Fiocruz acompanha a evolução do vírus da covid-19, a partir de dados coletados em oito estados brasileiros e no Distrito Federal. São eles:

  • Rio de Janeiro;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Minas Gerais;
  • Pernambuco;
  • Piauí;
  • Paraná;
  • Distrito Federal.
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A predominância da Ômicron também é identificada em outros estados, como São Paulo. Segundo o Instituto Butantan, a variante correspondeu a 100% das amostras positivas para covid-19 sequenciadas no estado entre os dias 5 e 12 de fevereiro.

A subvariante BA.2 está forte no Brasil?

No mundo, a subvariante BA.2 da Ômicron ganha espaço. Por exemplo, na Alemanha, já é responsável por 48% de todas as novas infecções sequenciadas no país, de acordo com o relatório do Robert Koch Institute (RKI). Esta é uma das justificativas da alta de casos da covid entre os alemães, já que é considerada mais transmissível que as cepas anteriores.

Identificada pela primeira vez em fevereiro no Brasil, a incidência da BA.2 ainda é baixa. Até o fechamento do relatório, a Rede Genômica Fiocruz registrou apenas 21 genomas dessa linhagem. No caso da Ômicron, já foram identificados 13.072 genomas.

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Fonte: Agência Fiocruz e Instituto Butantan