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Primeiro caso da subvariante XE do coronavírus é registrado no Brasil

Por| Editado por Luciana Zaramela | 07 de Abril de 2022 às 18h45

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  Abdelrahman_El-masry/Envato
Abdelrahman_El-masry/Envato

O Instituto Butantan confirmou, nesta quinta-feira (7), o primeiro caso de infecção pela subvariante XE da Ômicron, variante do SARS-CoV-2, vírus causador da covid-19. O paciente em questão é um homem de 39 anos, habitante da cidade de São Paulo. A identificação da sublinhagem foi realizada a partir do sequenciamento do genoma do vírus.

O Ministério da Saúde afirmou, em nota, ter sido notificado pelo Butantan ainda na última quarta-feira (6), sobre a primeira infecção da XE. A nota também alerta para a importância do esquema vacinal completo para a proteção dos brasileiros contra o vírus e suas novas variantes, que até o momento não possuem resistência extra contra os imunizantes.

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O que é a subvariante XE?

Detectada pela primeira vez no Reino Unido, em 19 de janeiro deste ano, essa subvariante é uma combinação da BA.1 (a ômicron "original") e a BA.2, uma de suas variantes. Desde então, o país detectou 637 casos dessa nova cepa: a Grã-Bretanha é um dos locais que melhor monitoram a covid-19 no mundo, incluindo aspectos genéticos do vírus.

A OMS alertou, em relatório ainda esta semana, que a subvariante XE seria 10% mais transmissível do que a BA.2. Embora não tenhamos dados específicos sobre a eficácia de imunizantes como as vacinas contra a nova subvariante, a OMS explicitou que ela é uma sublinhagem da Ômicron e, a princípio, se comporta como ela. Até que mais estudos sejam feitos e alguma diferença relevante seja descoberta, o esquema atual de vacinação continua valendo e imunizando como esperado.

A variante Ômicron é menos agressiva do que as anteriores, já que é mais infecciosa na parte superior do sistema respiratório, como boca e garganta, afetando menos o pulmão e o danificando menos. Tanto a BA.1 quanto a BA.2 seguiram nessa tendência, então é provável que a XE apresente as mesmas características, sendo menos grave do que a variante delta, por exemplo. Além de reforçar a necessidade da vacinação em massa, o Ministério da Saúde também afirma estar monitorando o cenário epidemiológico brasileiro de perto.

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Fonte: Agência BrasilUOL