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7 fatos sobre a ocitocina, o "hormônio do amor"

Por| Editado por Luciana Zaramela | 27 de Outubro de 2021 às 13h40

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freepic.diller/Freepik
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Você já ouviu falar no "hormônio do amor"? Esse é o apelido dado à ocitocina, neurotransmissor natural que é produzido no organismo através do hipotálamo, no cérebro, e liberado na corrente sanguínea pela glândula pituitária posterior, que tem o tamanho de uma ervilha.

O hormônio tem algumas funções importantes, principalmente nas mulheres, tanto na questão física quanto na sentimental. Mas ele também é produzido pelos homens, com ações um pouco diferentes. Para entender melhor como ele funciona, confira alguns fatos sobre a ação da ocitocina no corpo humano.

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1. Parto e amamentação

A ocitocina conta com duas funções principais no corpo feminino. A primeira é ajudar na ação do útero durante o parto, aumentando a força e a frequência das contrações, e reduzindo o órgão após o nascimento. A segunda é na lactação, com o hormônio sendo liberado quando o bebê está sugando o leite materno, ajudando o líquido a sair com mais facilidade.

2. Vínculo entre mães e bebês

Estudos já comprovaram que quanto mais altos os níveis de ocitocina liberados no primeiro trimestre de gravidez, maior a probabilidade da mãe demonstrar comportamentos de vínculo com o bebê. Além dessa conexão ser formada ainda na gravidez, é possível que qualquer mulher tenha os mesmos sentimentos ao adotar e cuidar de bebês.

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3. Ocitocina em homens

Nos homens, a ocitocina ajuda no transporte dos espermatozoides, e também na produção de testosterona pelos testículos. Mas há evidências de que a paternidade também estimula e liberação do hormônio em homens, com os níveis altos sendo encontrados naqueles que têm mais interação com seus filhos.

4. Ansiedade

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Apesar do "hormônio do amor" estar relacionado ao afeto, ele também pode trazer sensações opostas em algumas pessoas. Segundo um estudo realizado na Califórnia em 2020, quando a ocitocina é produzida fora do hipotálamo, a sensação pode ser de estresse e ansiedade social.

5. Tratamento com ocitocina

Cientistas já estão usando a ocitocina para o tratamento do autismo, um distúrbio neurológico que compromete o funcionamento social. De acordo com pesquisas, crianças no espectro podem ter suas funções sociais melhoradas através dos altos níveis do hormônio. Para isso, então, são usados sprays nasais com ocitocina, recomendados também para facilitar a amamentação em mulheres. A questão do tratamento dos sintomas do autismo com o hormônio, porém, ainda é uma questão em aberto, uma vez que um estudo mais recente não conseguiu comprovar a eficácia. Então, serão necessárias mais pesquisas para que respostas definitivas sejam apresentadas.

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6. Existe overdose de ocitocina?

Até o momento, não existem estudos concretos que indicam consequências graves do excesso de ocitocina. O que se sabe, até então, é que altos níveis do hormônio foram relacionados à hiperlapsia da próstata, uma condição benigna que afeta a próstata de homens com mais de 60 anos, causando dificuldade em urinar.

7. E a falta de ocitocina?

Também não há muitas informações sobre a produção baixa de ocitocina no organismo causando problemas graves. O que pode acontecer é a dificuldade do reflexo de liberação do leite através dos mamilos, o que impede a amamentação. Níveis baixos do hormônio também estão ligados ao autismo, resultando em baixo traquejo social.

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Fonte: LiveScience, YourHormones