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Novo sintoma da covid atinge dois terços dos infectados, mas "ninguém" sabe

Por| Editado por Luciana Zaramela | 07 de Outubro de 2022 às 11h01

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twenty20photos/envato
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Com o predomínio das cepas BA.4 e BA.5 da Ômicron, cientistas e médicos anunciam ter identificado um novo sintoma da covid: a dor de garganta. Na maioria dos casos, a condição não é associada com casos de infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e pode passar despercebida, mas já é relatada por um terço dos pacientes, segundo estudo britânico.

A dor de garganta como novo sintoma da covid foi identificada, pela primeira vez, pelo ZOE Health Study, do Reino Unido. Através da pesquisa, as pessoas infectadas podem relatar os seus sintomas em um aplicativo do governo e, com isso, ampliam a compreensão sobre o vírus da covid. Os dados são revisados pela aérea de epidemiologia do King's College London.

Dor de garganta é o sintoma mais novo da covid

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Hoje, "muitas pessoas ainda estão usando as diretrizes do governo sobre sintomas [da covid] que estão erradas” e que devem ser atualizadas, alerta Tim Spector, pesquisador do ZOE Helth Study e professor de epidemiologia genética do King's College London, para o jornal The Independent.

“No momento, a covid começa em dois terços das pessoas infectadas a partir de uma dor de garganta”, afirma Spector sobre as descobertas do levantamento britânico. “Febre e perda de olfato são realmente raras agora, então muitos idosos podem não pensar que têm a covid. Eles diriam que é um resfriado e não seriam testados”, acrescenta.

Quais são os cinco principais sintomas da covid no momento?

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No atual momento da covid-19, o ZOE Health Study destaca os cinco principais sintomas da doença:

  • Dor de garganta;
  • Dor de cabeça;
  • Espirros;
  • Fadiga (leve ou grave);
  • Secreção no nariz (escorrendo).

Vale lembrar que, apesar de sintomas iniciais considerados mais leves, esta ainda é uma doença potencialmente fatal e que pode levar os pacientes a serem internados. “A vacinação continua sendo a melhor defesa contra formas graves e hospitalizações. A covid-19 não desapareceu e todos devemos nos lembrar de manter uma boa higiene das mãos", pontua Mary Ramsay, diretora de programas clínicos da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido. Em locais fechados e cheios, Ramsay continua a recomendar o uso de máscaras.

Fonte: ZOE Health Study e The Independent