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Muitas pessoas morrem durante o sexo todos os anos; descubra o porquê

Por| Editado por Luciana Zaramela | 29 de Janeiro de 2022 às 18h00

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Rawpixel/Freepik
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O ato sexual traz inúmeros efeitos positivos no corpo humano, físicos e psicológicos, mas também há um lado sombrio. Ao mesmo tempo que a prática ajuda na liberação de oxitocina, melhora o sistema imunológico, reduz a pressão alta e ajuda no sono, algumas pessoas acabam morrendo durante as relações.

Felizmente, a incidência é baixa, de 0,6%, e você não deve se preocupar. Ainda assim, é importante entender o motivo dessas mortes súbitas acontecerem, quais são os riscos e quando isso deve ser uma preocupação.

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Por que algumas pessoas morrem durante o sexo?

Médicos explicam que a morte súbita cardíaca pode acontecer por muitas razões, como pelo esforço físico em excesso, o uso de drogas ilegais ou de medicamentos prescritos, com os riscos aumentando conforme a pessoa envelhece. De acordo com uma pesquisa realizada na Alemanha, 32 mil mortes súbitas aconteceram em um período de 33 anos, sendo 0,2% dos casos durante a atividade sexual.

A maioria das vítimas eram homens com idade média de 59 anos, com a causa diagnosticada como ataque cardíaco. Estudos semelhantes também trazem respostas parecidas na Coreia do Sul, Estados Unidos e França.

Jovens também correm risco

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Segundo outro estudo realizado em Londres, 6.846 casos foram investigados entre janeiro de 1994 e agosto de 2020, mostrando que 17 deles aconteceram no período de uma hora de atividade sexual. Cerca de 35% dos casos aconteceram com mulheres, e a média de idade foi de 38 anos.

De modo geral, essas mortes durante o sexo não aconteceram devido a ataques cardíacos, como aconteceram com os homens mais velhos de outros estudos, mas sim de síndrome da morte arrítmica súbita. Também foram registrados casos de dissecção da aorta, que acontece quando as camadas na parede da artéria do coração se rompem.

Existem ainda poucos casos de cardiomiopatia, quando o coração tem dificuldades na hora de bombear sangue para o corpo, ou de canalopatia, uma anormalidade genética que atrapalha a atividade elétrica do coração.

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A recomendação dos especialistas, portanto, é que pessoas mais jovens que forem diagnosticadas com as doenças citadas acima façam acompanhamento com cardiologistas. Vale reforçar que o risco é muito baixo, mas não é inexistente e todo cuidado é pouco.

Fonte: ScienceAlert