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Moderna processa Pfizer por suposta quebra de patentes na vacina da covid

Por| Editado por Luciana Zaramela | 29 de Agosto de 2022 às 09h40

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FabrikaPhoto/Envato
FabrikaPhoto/Envato

A farmacêutica Moderna anunciou, na última sexta-feira (26), que está processando as empresas Pfizer e BioNTech por violação de patentes da vacina contra a covid-19. Os processos sobre a tecnologia de mRNA (RNA mensageiro) foram protocolados nos Estados Unidos e na Alemanha.

Vale lembrar que, na corrida pelas vacinas contra a pandemia da covid-19, as empresas envolvidos no processo foram as primeiras a lançar imunizantes no mercado. Em comum, tanto a fórmula da Moderna quanto a da Pfizer/BioNTech usam a tecnologia do mRNA para estimular a imunidade do organismo contra o coronavírus SARS-CoV-2. Até aquele momento, esta tecnologia nunca tinha sido usada em massa.

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Ação da Moderna e as patentes da vacina da mRNA

A alegação da Moderna é de que a Pfizer e a BioNTech teriam usado patentes sobre a tecnologia de mRNA, produzidas entre 2010 e 2016. "A Pfizer e a BioNTech copiaram essa tecnologia, sem a permissão da Moderna, para desenvolver a Comirnaty [nome oficial da vacina]", afirma a empresa, em comunicado.

"Estamos entrando com esses processos para proteger a plataforma inovadora de tecnologia de mRNA na qual fomos pioneiros, investimos bilhões de dólares na criação e patenteamos durante a década anterior à pandemia da covid-19", justifica o CEO da Moderna, Stéphane Bancel.

Apesar do processo, a Moderna afirma que não deseja retirar a fórmula concorrente do mercado, mas, sim, ser ressarcida pelas perdas financeiras. "Reconhecendo a necessidade de garantir o acesso contínuo a essas vacinas que salvam vidas, a Moderna não está buscando retirar a [vacina] Comirnaty do mercado e não está pedindo uma liminar para impedir sua venda futura", reforça.

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Resposta da Pfizer sobre questão da vacina para covid

Para a agência de notícias Reuters, a Pfizer diz estar confiante em sua propriedade intelectual sobre a tecnologia de mRNA usada nas vacinas que desenvolveu contra a covid-19, de forma conjunta com a BioNTech.

“Estamos surpresos com o litígio, pois a vacina contra a covid-19 foi baseada na tecnologia de mRNA proprietária da BioNTech e desenvolvida pela BioNTech e pela Pfizer”, afirmou um porta-voz da Pfizer. Já a BioNTech afirmou que "vamos nos defender vigorosamente contra todas as alegações de violação de patente".

Fonte: Moderna e Reuters