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Covid-19: primeiros pacientes hospitalizados ainda apresentam sintomas

Por| Editado por Luciana Zaramela | 26 de Agosto de 2022 às 15h12

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frender/envato
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Dentre os primeiros pacientes hospitalizados por covid-19 em Wuhan (China), lá no início da pandemia, 55% ainda apresentam sintomas atualmente. A informação vem de um estudo publicado na revista científica The Lancet Respiratory Medicine.

O estudo entrevistou 1.200 pessoas, e desse total, 68% tiveram pelo menos um sintoma 18 meses após a alta. O percentual caiu para 49% no final do ano, mas voltou a subir para 55% na última revisão, 24 meses após o ocorrido.

Essas pessoas foram afetadas pela variante Alfa do coronavírus, e conforme comentam os pesquisadores, 25% delas tiveram algum distúrbio do sono, enquanto 12% sofreram de perda total ou parcial do cabelo. Entre os 10 sintomas mais comuns, os cientistas notaram distúrbios do olfato ou paladar, dores nas articulações, palpitações e tonturas.

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Segundo o artigo, a maioria dos sintomas desaparece com o passar do tempo, mas existem sequelas que aumentam entre a primeira e a segunda revisão. De qualquer forma, os cientistas comentam que essas inconsistências nas tendências são comuns em estudos de acompanhamento, visto que alguns pacientes mudam para melhor ou pior entre as entrevistas, e os questionários são administrados por pessoas e métodos distintos.

Anteriormente, um estudo chegou a apontar que a covid longa pode ter até 200 sintomas associados. A condição pode afetar até 10 sistemas do corpo humano, como o nervoso. Além disso, a comunidade científica também concluiu que um terço dos sintomas pode afetar os pacientes por pelo menos seis meses.

Os cientistas ainda não sabem responder quando esses sintomas ou sequelas desaparecerão, mas o caso da epidemia de SARS em 2002 sugere que sintomas como a fadiga crônica podem durar quatro anos após a hospitalização. Isso quer dizer que ainda há estudos pela frente até que se tenha uma resposta para a duração máxima dos sintomas da covid-19.

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Fonte: The Lancet Respiratory Medicine via O Globo