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Ministério da Saúde volta a recomendar vacinação da covid para adolescentes

Por| Editado por Luciana Zaramela | 23 de Setembro de 2021 às 16h30

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Tirachard/Envato Elements
Tirachard/Envato Elements

Na noite de quarta-feira (22), o Ministério da Saúde anunciou que a vacinação contra a covid-19 de jovens, de 12 até 17 anos, sem comorbidades no Brasil poderia ser retomada. Desde a semana passada, a pasta orientava a suspensão da imunização contra o coronavírus SARS-CoV-2 neste grupo. No entanto, alguns estados brasileiros não chegaram a suspender a campanha em andamento como proposto pela Saúde.

“Hoje [dia 22], o ministério não suspende mais de forma cautelar a imunização em adolescentes sem comorbidades. Essa vacinação tem a aprovação da Anvisa e está liberada pelo ministério. Mostrou-se que, de fato, os benefícios para imunizar esse grupo são maiores que os eventuais riscos de eventos adversos na imunização desses adolescentes”, afirmou o secretário-executivo do ministério, Rodrigo Cruz, durante coletiva de imprensa.

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Durante o pronunciamento, o secretário-executivo destacou que a recomendação é de que seja priorizada a imunização de adolescentes considerados mais vulneráveis, ou seja, aqueles que possuem alguma comorbidade, tenham deficiência permanente ou estejam jovens privados de liberdade (presos).

Além disso, Cruz destacou que a prioridade da vacinação contra a covid-19 não deve ser direcionada apenas para estes grupos de jovens. “Não só esse grupo, mas também aquela população que necessitará de reforços de vacinação deve ser priorizada e o encurtamento de prazo da segunda dose da população adulta também deve ser priorizado”, afirmou.

Questões na imunização de adolescentes contra a covid-19

O secretário-executivo lembrou que, até o momento, somente a vacina da Pfizer/BioNTech possui autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicado na faixa etária de adolescentes, de 12 a 17 anos. De acordo com investigação da Saúde, apenas 0,7% de todas as doses de imunizantes aplicadas foram feitas com vacinas não autorizadas pela agência. Este dado demonstra a segurança da campanha de imunização.

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Além disso, Cruz pontuou que um comitê formado por representantes da Saúde e da Anvisa confirmou que a morte de uma jovem de 16 anos, em São Bernardo do Campo (SP), não teve relação com a vacina da covid-19. “Os benefícios da vacinação são maiores que os eventuais riscos de eventos adversos”, completou.

Fonte: Agência Brasil