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Ministério da Saúde define como será reforço da Janssen; e esqueça a 3ª dose!

Por| Editado por Luciana Zaramela | 26 de Novembro de 2021 às 10h53

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Mika Baumeister/Unsplash
Mika Baumeister/Unsplash

O Ministério da Saúde divulgou as orientações oficiais para a aplicação do reforço da vacina da Janssen (Johnson & Johnson) contra a covid-19 na noite de quinta-feira (25). A recomendação é de que os brasileiros já imunizados com a fórmula recebam como reforço uma dose igual à primeira. Nesse caso, ocorrerá a imunização homóloga. Por enquanto, a questão da terceira dose não foi mencionada.

"O Ministério da Saúde recomenda a dose de reforço (segunda dose) às pessoas que tomaram o imunizante Janssen a ser feito de forma homóloga, ou seja, uma segunda aplicação com o mesmo imunizante Janssen no intervalo mínimo de 2 meses, podendo este intervalo ser de até 6 meses", detalha a Nota Técnica nº 612021. O intervalo entre as doses poderá variar, dependendo do "cenário epidemiológico local".

A exceção da vacinação homóloga da Janssen contra a covid-19 será para gestantes. "Informamos que mulheres que tomaram a Janssen previamente e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o Imunizante Pfizer", esclarece a Saúde. Isso porque a fórmula carrega um vírus vivo, o que não é recomendado para este grupo.

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No total, 4 milhões de brasileiros que se vacinaram com o imunizante e, agora, poderão tomar o reforço contra a covid-19. A decisão pela vacinação homóloga também é a recomendada pela Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa).

Não eram três doses da Janssen?

Inicialmente, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou que quem tomou a vacina de dose única da Janssen teria direito a outras duas injeções, sendo uma segunda dose e um reforço.

Nesse cenário, as pessoas que receberam a fórmula da Janssen deveriam tomar uma segunda dose do mesmo imunizante, dois meses após a primeira aplicação. Passados cinco meses do esquema vacinal completo, é que essas pessoas receberão o reforço. Esse reforço deverá ser da fórmula da Pfizer ou da AstraZeneca, já que deveria ocorrer uma vacinação heteróloga.

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No entanto, a nota técnica não menciona esse modelo sugerido de vacinação. Dessa forma, o esquema vacinal da Janssen não terá, até o momento, três injeções.

Maior intervalo, maior proteção

Nos estudos clínicos do reforço da vacina, foi observado que um maior intervalo entre as doses da Janssen melhora os efeitos do imunizante no sistema de defesa. "Quando um reforço da vacina Johnson & Johnson contra a covid-19 foi aplicado dois meses após a primeira injeção, os níveis de anticorpos aumentaram de quatro a seis vezes mais do que os observados após a dose única", afirmou a farmacêutica em nota.

Já o reforço aplicado após seis meses "forneceu um aumento de 12 vezes nos [níveis de] anticorpos", segundo o estudo da Janssen, divulgado em setembro. Com o maior intervalo entre as duas doses, vale destacar que os níveis de anticorpos aumentaram nove vezes uma semana após o reforço e continuaram a subir por outras 4 semanas, crescendo até um valor 12 vezes maior.

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Fonte: Ministério da Saúde