MedTech | As 5 inovações cientificas mais interessantes do mês [03/23]
Por Nathan Vieira | Editado por Luciana Zaramela | 30 de Março de 2023 às 12h50
A cada mês, novas tecnologias surgem para suprir necessidades da humanidade. Em março, não foi diferente: especialistas investiram conhecimento e recursos para trazer à tona ferramentas relacionadas à área da saúde. Como de praxe, separamos as cinco inovações científicas mais interessantes deste período.
Braço robótico com impressora 3D
Neste mês, cientistas australianos desenvolveram um braço robótico minúsculo e flexível, chamado de F3DB, para ser usado em cirurgias menos invasivas. A ideia é imprimir biomaterial em 3D diretamente na superfície dos órgãos lesionados. A novidade ainda se encontra em testes.
Funciona como uma haste flexível que entra no corpo do paciente e pode realizar diferentes procedimentos. O item também pode ser usado para limpar feridas ou ainda fazer incisões, conectado a um bisturi.
Coração impresso em 3D que imita anatomia
Uma nova réplica robótica de coração imita a anatomia de pacientes, apresentando diferenças importantes no formato e função do órgão, permitindo estudo, testes e tratamentos mais eficazes e individualizados.
Para desenvolvê-la, os cientistas imprimiram representações 3D dos corações modelados no computador em materiais maleáveis e utilizaram mangas infláveis para simular o fluxo sanguíneo e parâmetros de pressão do coração original. Isso também permitiu imitar a fisiologia e mecânica do órgão.
IA generativa que descobre novos remédios
A empresa norte-americana Nvidia lançou seu sistema com IA generativa que visa auxiliar na busca de novos remédios, o serviço em nuvem BioNeMo. A ferramenta pode identificar potenciais moléculas, consegue projetar novos compostos e prever se eles se conectarão a uma proteína-alvo. Na prática, o serviço mescla o uso de bancos de dados e pesquisas anteriores com milhões de simulações matemáticas.
Pâncreas para crianças com diabetes
Pesquisadores criaram um pâncreas artificial que controla o açúcar no sangue de crianças de 2 a 6 anos diagnosticadas com diabetes tipo 1. O sistema tem uma bomba de insulina que usa algoritmos com base nas informações de monitoramento de glicose da pessoa para ajustar a dose de insulina conforme necessário.
Nos estudos, a tecnologia provou sua capacidade de melhorar significativamente a glicemia e garantir a segurança dos pacientes.
Robôs que desenvolvem remédios no espaço
Para encerrar as inovações científicas mais interessantes de março, temos o anúncio da startup norte-americana Varda Space Industries, de que vai lançar o seu primeiro satélite, através de uma espaçonave de SpaceX. A ideia é que sejam levados para o espaço projetos de desenvolvimento para remédios. Entre as possíveis pesquisas, a startup destaca medicamentos que atuem contra o câncer ou o diabetes, além de dores crônicas.