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Tecnologia 3D proporciona avanços na área da saúde

Por| 22 de Outubro de 2020 às 13h20

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Gustavo Fring/Pexels
Gustavo Fring/Pexels

Já não é segredo para ninguém que a tecnologia e a medicina têm caminhado lado a lado. Em meio a isso, uma das formas de contribuição tem sido a tecnologia 3D, responsável por trazer inúmeros avanços significativos para a área da saúde. A estimativa é que o mercado global de realidade aumentada (AR) e virtual (VR) na área da saúde chegue a US$ 10,82 bilhões (o equivalente a R$ 60,68 bilhões) em 2025.

Segundo a Forbes, em fevereiro de 2019, a empresa Vicarious Surgical, voltada a cirurgias minimamente invasivas usando robôs cirúrgicos por meio de realidade virtual, arrecadou US$ 10 milhões (o equivalente a R$ 56,15 milhões).  Enquanto isso, a startup norte-americana Proprio conta com US$ 30 milhões (R$ 168 milhões) em financiamento para aplicar seu aprendizado de máquina, tecnologia de imersão e RV e melhorar a precisão dos instrumentos cirúrgicos.

Basicamente, a empresa usa a tecnologia 3D para ajudar os cirurgiões a ter um acesso mais preciso: de acordo com um porta-voz da empresa em entrevista à Forbes, a tecnologia aumenta a forma como os cirurgiões podem operar a coluna e o cérebro, o que permite que eles vejam os cantos e aprimorem as imagens A tecnologia também permite que os cirurgiões planejem uma cirurgia inteira.

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Em paralelo, Gabriel Jones, fundador e CEO da Proprio, deu uma entrevista ao veículo em questão alegando que a empresa está atualmente na fase de testes clínicos e espera se submeter à aprovação do FDA (Food and Drug Administration, uma agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos) ao longo do próximo ano.

"As cirurgias de revisão de coluna custam ao sistema de saúde dos EUA mais de US$ 1 bilhão [convertendo, fica R$ 5,61 bilhões] por ano. Isso em apenas uma categoria de cirurgia. Esses custos, em última análise, são arcados pelo paciente na forma de taxas de seguro e copagamento. Em última análise, uma melhor precisão leva a menos cirurgias de revisão, pacientes mais saudáveis, cirurgiões mais felizes e custos mais baixos", observou o CEO, na ocasião. 

Dr. Samuel Browd , co-fundador da Proprio, trouxe à tona o ponto de vista: "Desde o início, alavancamos novas tecnologias como realidade aumentada, visão computacional e aprendizado de máquina com um objetivo: fornecer aos cirurgiões as informações de que precisam, quando precisam, sem sobrecarregá-los com informações inoportunas ou desnecessárias".

Tecnologia 3D e COVID-19

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Com a COVID-19, esse tipo de tecnologia tem sido uma "mão na roda". Em julho, o acelerador de partículas brasileiro Sirius, que está situado dentro do campus do Cnpem (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), em Campinas (SP), anunciou resultados da primeira imagem em 3D de proteína do coronavírus.

A amostra analisada nos primeiros experimentos no Sirius foi a proteína 3CL do SARS-CoV-2. Produzida e cristalizada no Laboratório Nacional de Biocências (LNBio), do CNPEM, a 3CL participa do processo de replicação do vírus dentro do organismo durante a infecção.

Enquanto isso, em agosto, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram um novo método que permite visualizar em 3D o material genético do vírus da COVID-19, enquanto ele age nas células e de que forme interage com os componentes celulares. As imagens em 3D feitas até o momento mostram que o novo coronavírus se replica próximo ao núcleo da célula.

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Fonte: Forbes