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Inteligência artificial projeta anticorpo sintético que neutraliza o coronavírus

Por| Editado por Luciana Zaramela | 16 de Novembro de 2021 às 18h20

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iLexx/Envato Elements
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Na busca por soluções contra a covid-19, a empresa de biotecnologia chinesa Huashen Zhiyao desenvolveu um anticorpo sintético, utilizando Inteligência Artificial. A ideia é que essas proteínas possam ser usadas em pacientes contaminados pelo coronavírus SARS-CoV-2.

Com a nova plataforma de tecnologia, chamada de Helixon Design, os cientistas conseguiram otimizar a ação de anticorpos contra a doença. Isso porque plataforma projetou uma estrutura considerada ideal para que os anticorpos possam se encaixar no coronavírus e, em seguida, desativá-lo ali mesmo, no organismo.

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Anticorpos versus coronavírus

Segundo o Instituto de Indústria Inteligente da Universidade de Tsinghua, os pesquisadores demonstraram que o anticorpo recém-projetado é eficaz contra a cepa original do coronavírus — a que foi descoberta em Wuhan, na China, no final de 2019 — e as cepas mutantes, como Alfa (B.1.1.7), Beta (B.1.351), Gama (P.1) e Delta ( B.1.671.2).

Vale lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que as quatro são variantes de preocupação (VOC, na sigla em inglês). Em comum, elas apresentam algum risco para a saúde pública global e se enquadram em pelo menos uma das seguintes questões: aumento da transmissibilidade; aumento da virulência ou mudança na apresentação clínica da doença; diminuição da eficácia das medidas sociais e de saúde pública adotadas, como vacinas e terapias.

Segundo os responsáveis pelo desenvolvimento da terapia, a plataforma também poderá ser aplicada no aperfeiçoamento de anticorpos contra outras doenças já existentes e também deve abrir caminho para o desenvolvimento de uma nova geração de remédios.

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Além da empresa Huashen Zhiyao, o desenvolvimento do anticorpo sintético contra a covid-19 contou com a participação do Instituto de Pesquisa da Indústria Inteligente da Universidade de Tsinghua (AIR) e da Escola de Medicina da Universidade de Tsinghua.

Fonte: It Home