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Homem se cura da covid-19 ao tomar vacina da Pfizer; vírus persistiu por 7 meses

Por| Editado por Luciana Zaramela | 23 de Março de 2022 às 17h30

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DragonImages/Envato
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Imagina viver sete meses com covid-19? Foi o que aconteceu com o galês Ian Lester (37). O homem só conseguiu ser curado da doença depois de tomar duas doses da Pfizer. O caso foi relatado em uma revista científica chamada Journal of Clinical Immunology.

Lester nasceu com Síndrome de Wiskott-Aldrich (SWA), que causa uma imunodeficiência genética rara. Na prática, seu corpo tem dificuldade em combater infecções, então até mesmo um resfriado comum pode persistir por mais tempo que o normal. Foi assim com a covid-19: logo que testou positivo para a doença, ela não saiu mais de seu corpo, até o tratamento com a vacina.

Segundo relatos do próprio paciente, os sintomas pioram quanto mais tempo o vírus fica no corpo, fazendo-o sentir fadiga, insônia, dores de cabeça e aperto no peito. Lester ainda apontou que cada teste positivo resultava em desânimo e ansiedade.

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"Lentamente, a minha casa se tornou uma prisão, especialmente quando chegou o verão e as restrições foram suspensas para todos os outros. Eu podia ver a família e os amigos começando a voltar à vida real, mas ainda estava obtendo esses resultados positivos. Estava preocupado em continuar cada vez pior e nunca me livrar disso", conta o galês, em entrevista à BBC News.

O tratamento foi feito na Cardiff University (Reino Unido), onde duas doses da vacina foram aplicadas em um período de 21 dias. Após 72 dias contados a partir da primeira dose, o resultado para covid-19 foi negativo. Segundo o artigo científico, a fórmula provocou um aumento na produção de células responsáveis pela resposta imunológica.

A vacina da Pfizer é composta por uma tecnologia inovadora, baseada na inclusão de RNAm (RNA mensageiro), que codifica a sequência que gera a proteína S (spike). Essa proteína faz parte do vírus SARS-CoV-2 e é responsável por induzir nossa resposta imune. A tradução do RNAm é feita com o auxílio das nossas próprias células, o que amplifica a geração dessa proteína.

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Fonte: Journal of Clinical Immunology