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EUA não conseguem fazer vacinação da COVID decolar, nem com ajuda da FDA

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Setembro de 2021 às 21h10

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Twenty20photos/Envato Elements
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No combate ao coronavírus SARS-CoV-2, os Estados Unidos encontram grande dificuldade para alavancar a taxa de imunização da população. Com a aprovação definitiva de uso da vacina da Pfizer/BioNTech contra a COVID-19 pela Food and Drug Administration (FDA), as autoridades do país esperavam por um aumento na procura dos imunizantes. No entanto, a demanda por doses caiu para 38% após aprovação.

Atualmente, o país também enfrenta novos surtos da COVID-19 causados pela variante Delta (B.1.671.2). Inclusive, há uma alta de casos entre crianças e adolescentes com a infecção. Só que estes riscos também não foram suficientes para alavancar a imunização. Em resposta, instituições e empresas podem impor obrigatoriedade da imunização.

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Segundo a plataforma Our World in Data, cerca de 53% dos norte-americanos estão completamente vacinados. Para o controle da transmissão, estudos apontam para a importância desse número chegar a 75%

Expectativa com a autorização de uso definitivo

Anteriormente, a vacina da Pfizer/BioNTech era administrada com uma autorização de uso emergencial, ou seja, era uma medida temporária que permite que vacinas ou tratamentos sejam implementados durante emergências de saúde pública. Com a licença definitiva, foi confirmado que o imunizante atende ao padrão ouro de segurança e eficácia da FDA.

Semanas antes de receber a autorização, o infectologista e conselheiro do presidente Joe Biden, Anthony Fauci, comentou esperar por um grande impacto dessa medida na vacinação dos norte-americanos. "Existem indivíduos que, compreensivelmente, em alguns aspectos, não querem ser vacinados até que elas [as vacinas] recebam o selo de aprovação total", explicou Fauci.

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A expectativa era de que 20% ou mais das pessoas elegíveis à vacina contra a COVID-19 e que ainda não quiseram ser imunizadas fossem para os postos de vacinação. Naquele momento, isso representaria mais 18 milhões de pessoas vacinadas. No entanto, apenas 9 milhões foram imunizadas nas últimas duas semanas.

Vacina compulsória

Agora, a decisão da FDA pode ter um efeito inesperado: a obrigatoriedade das vacinas contra a COVID-19 para a entrada em determinados estabelecimentos, como empresas, escolas e agências governamentais. Na maioria dos estados, isso só poderia ocorrer com a autorização definitiva. 

Por exemplo, o Pentágono já anunciou que exigirá que todos os militares dos EUA (1,4 milhão) fossem vacinados contra a COVID-19. Nos próximos dias, existe a expectativa de que o presidente Joe Biden emita orientação para que os trabalhadores federais também sejam vacinados. 

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Fonte: Business Insider e Our World in Data