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EUA aprovam novas vacinas da covid-19; veja o que muda

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Rthanuthattaphong/Envato
Rthanuthattaphong/Envato

Nos Estados Unidos, as autoridades de saúde aprovaram uma nova leva de vacinas de mRNA (RNA mensageiro) contra a covid-19. Em breve, a população norte-americana poderá receber doses de reforço dos imunizantes da Pfizer ou da Moderna, de forma semelhante ao que ocorre com a vacinação anual da gripe no Brasil.

"As vacinas de mRNA contra covid-19 foram atualizadas para atingir mais de perto as variantes atualmente em circulação e fornecer melhor proteção contra consequências graves da covid-19, incluindo hospitalização e morte", afirma a agência Food and Drug Administration  (FDA), em nota. 

Estudos científicos também demonstraram, anteriormente, que manter uma proteção efetiva contra a covid-19, através de vacinas, reduz o risco de casos de covid longa

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No momento, não há previsão oficial das novas vacinas chegarem ao Brasil, o que depende da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do interesse do Ministério da Saúde em importá-las.

Como é a nova vacina da covid-19?

Como qualquer vírus, o coronavírus ainda está evoluindo e desenvolvendo novas mutações, o que pode ser benéfico ou não para a sua transmissibilidade. Conforme ele se modifica, a eficácia das vacinas pode diminuir. Isso porque a maioria delas foi construída a partir de cepas mais antigas.

Por isso, a FDA orientou a criação das novas vacinas monovalentes da covid-19 com base na variante KP.2. Esta era bastante comum no início deste ano e deixou descendentes que ainda estão em circulação, como a KP.3.1.1.

Assim, a fórmula 2.0 das vacinas deve oferecer uma proteção mais certeira contra a nova cara do vírus da covid-19, como explicam os especialistas.

Este é o mesmo esquema usado nas vacinas anuais contra a gripe. Nesses casos, são usadas as três ou as quatros variações do vírus que mais circularam nos últimos meses para desenvolver uma nova versão do imunizante.

Por que existe dose de reforço?

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“A vacinação continua a ser a pedra angular da prevenção da covid-19”, destaca Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da FDA, em nota sobre as doses de reforço. 

“Encorajamos fortemente aqueles que são elegíveis que considerem receber uma vacina atualizada contra a covid-19 para fornecer melhor proteção contra as variantes que circulam atualmente”, acrescenta Marks.

Quem pode tomar?

Nos EUA, a recomendação é que as novas vacinas de mRNA sejam prescritas para todos, com mais de 6 meses. Entre aqueles que já tomaram outra dose do imunizante contra a covid-19, a indicação é de apenas uma nova dose de reforço. O intervalo mínimo entre as doses é de dois meses.

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Efeitos adversos da vacina

“Indivíduos que recebem uma vacina de mRNA contra a covid-19 atualizada podem apresentar efeitos colaterais semelhantes aos relatados por indivíduos que receberam vacinas de mRNA anteriormente”, explica a FDA.

Entre os efeitos adversos mais comuns, estão: dor no local da injeção, cansaço, calafrios e febre.

Cobertura vacinal baixa no reforço

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No ano passado, as autoridades de saúde norte-americanas já tinham liberado uma dose de reforço atualizada. No entanto, a cobertura vacinal alcançada foi bastante baixa. Aproximadamente 22% dos adultos e 14% das crianças foram imunizados, reforçando a proteção contra o vírus. Neste ano, a situação pode mudar.

Fonte: FDA