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Desamparo! Adolescentes relatam consequências psicológicas da pandemia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 03 de Junho de 2021 às 18h00

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Andrea Piacquadio/Pexels
Andrea Piacquadio/Pexels

A pandemia de COVID-19 tem sido responsável por muitos impactos no psicológico da população. E com os mais jovens, isso não é diferente, com consequências de longo prazo na mira.

Com isso em mente, o jornal britânico The Guardian buscou relatos de jovens de 16 a 25 anos de diferentes lugares da Europa, almejando entender as cicatrizes deixadas pela pandemia. No geral, esse público demonstrou profunda ansiedade sobre seu futuro e desestabilização da saúde mental, da educação e das perspectivas de emprego.

Com a pesquisa, ficou mais claro que essa geração foi atingida desproporcionalmente pela maior interrupção educacional da história moderna, um aumento no desemprego e os efeitos psicológicos do isolamento. O estudo mostra que 64% dos jovens participantes têm risco de depressão, sendo que antes da pandemia de COVID-19, esse total era apenas de 15%. E segundo uma estimativa da União Europeia, para os jovens dos 18 aos 29 anos, a situação é ainda pior, e mulheres de 18 a 24 anos registraram os níveis mais baixos de bem-estar mental.

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Os entrevistados relataram que a crise da COVID-19 os deixou impacientes por mudanças sistêmicas e determinou que sua geração criaria sociedades mais solidárias no futuro. Outros revelaram que longos períodos de isolamento os fizeram entender a necessidade de interações humanas genuínas. Mas, por enquanto, o impacto da ansiedade, solidão, estresse acadêmico e insegurança crônica é transmitido em termos esmagadores.

Muitas das respostas refletem o temor de que, embora enfrentem o mercado de trabalho mais precário das últimas décadas, os jovens terão que lidar com os rastros de longo prazo deixados pela pandemia.

Fonte: The Guardian