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COVID-19 no BR | Transmissão do coronavírus cresce depois de semanas de queda

Por| 26 de Agosto de 2020 às 19h00

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Fernando Zhiminaicela/Pixabay
Fernando Zhiminaicela/Pixabay

Depois de queda na velocidade de contágio do novo coronavírus (SARS-CoV-2) na semana passada, a epidemia da COVID-19 volta a crescer no Brasil. É o que aponta a última taxa de transmissão da doença, conhecida como taxa R, estimada pela Universidade Imperial College, do Reino Unido.

Para esta semana, o índice de transmissão está em 1, ou seja, cada doente transmite o vírus para outra pessoa, mantendo, dessa forma, a constância de casos da COVID-19 no Brasil. Na semana passada, a taxa R (0,98) do país desceu pela primeira vez desde abril para um patamar menor de 1, o que apontava para a desaceleração dos casos da COVID-19.

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Outros países da América do Sul, como o Equador e a Bolívia, não conseguiram manter o recuo na queda da taxa de transmissão do novo coronavírus e os casos voltaram a crescer após uma semana ou um período de queda. 

América Latina

Entre os países da América Latina, as taxas de transmissão da COVID-19 ainda são elevadas e medidas de proteção governamentais e individuais são necessárias. Na região, sete países estão com a transmissão fora de controle, de acordo com a universidade britânica.

A maior taxa R foi calculada para o Equador (1,32), seguido pelo Paraguai (1,27) e Argentina (1,12). A Colômbia registrou 1,05 e Bolívia, 1,02. Por outro lado, somente, o Uruguai e a Guiana não apresentam transmissão comunitária entre os países. Nesses países, há apenas focos isolados da COVID-19, conforme anunciou a Organização mundial da Saúde (OMS).

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Para essas estimativas, o Imperial College calcula a taxa R com base no número de óbitos registrados pelas autoridades de saúde locais, já que esse seria um dado menos sujeito a subnotificações que o de casos registrados, por exemplo. Entretanto, há uma defasagem entre o momento do contágio e a morte, e por isso, mudanças em políticas de combate ao coronavírus demoram cerca de duas semanas para se refletirem nos cálculos.

Raio-x da COVID-19 no Brasil

De acordo com os dados das secretarias de saúde dos estados, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) atualizou os números nacionais do coronavírus ontem (25). São 3.669.995 casos diagnosticados para a COVID-19, sendo que a média móvel de novas notificações dos últimos sete dias é de 37.520.

No total, são 116.580 óbitos acumulados em decorrência da infecção causada pelo coronavírus, sendo que a média móvel de óbitos dos últimos sete dias é de 956 mortes. Com isso, a taxa de mortalidade no país é de 55,5 para cada 100 mil habitantes, enquanto a de incidência da infecção respiratória é de 1.746,4 para cada 100 mil pessoas. 

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Entre os estados, São Paulo registra os maiores números totais desde a chegada do coronavírus em fevereiro. São 765.670 casos da COVID-19 e 28.912 mortes acumuladas. No ranking, o segundo estado é a Bahia com 240.939 casos e 5.051 óbitos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 214.003 casos e 15.560 mortes. 

Para acessar as estimativas mundiais das taxas de transmissão da COVID-19, desenvolvidas pela universidade Imperial College, clique aqui. Para conferir, os números detalhados da COVID-19 entre os estados brasileiros, clique aqui.

Fonte: Conass, Folha de S. Paulo e Imperial College