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Covid-19 ainda é emergência, segundo OMS: "Não é hora de baixar a guarda"

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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photocreo/Envato
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Na última quarta-feira (13), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a covid-19 continua um grande perigo para a saúde pública, e insistiu que os países não devem baixar a guarda. Segundo a agência, a pandemia está longe de terminar. O anúncio acompanha uma época em que alguns territórios cogitam reduzir situação da covid-19 a endemia, como é o caso do Brasil, por exemplo.

"Agora não é hora de baixar a guarda — pelo contrário, e esta é uma recomendação extremamente forte", anunciou o presidente do comitê de emergência da OMS, Didier Houssin, durante uma entrevista coletiva realizada em Genebra.

"A situação está longe de terminar no que diz respeito à pandemia de covid-19. A circulação do vírus ainda é muito ativa, a mortalidade continua alta e o vírus está evoluindo de maneira imprevisível. Agora não é hora de relaxar, nem fraqueza na vigilância, testes e relatórios, nem flexibilização nas medidas de saúde pública e social, nem resignação quando se trata de vacinação", completou o médico.

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Nessa coletiva, o comitê concordou por unanimidade que a pandemia de covid-19 ainda constitui um evento extraordinário que continua a afetar negativamente a saúde das populações em todo o mundo, e representa um risco contínuo de disseminação internacional. Com isso, a pandemia ainda carrega o mais alto nível de alerta que a OMS pode emitir: o PHEIC, emergência de saúde pública de interesse internacional.

Medidas de proteção contra covid-19

O presidente da OMS, Tedros Adhanom, orienta que as pessoas se vacinem e continuem usando máscaras, especialmente em espaços fechados e cheios de gente. Na coletiva, a OMS chegou a revelar que a variante Ômicron foi responsável por 99,2% das amostras coletadas e sequenciadas nos últimos 30 dias.

No Brasil, diversas capitais já flexibilizaram o uso de máscaras, e até mesmo alguns estados encerraram a obrigatoriedade do item, seja em ambiente a céu aberto, seja em local fechado, como é o caso de São Paulo, por exemplo. Diante disso, a própria Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou os riscos de deixar de lado essas medidas de proteção contra covid-19.

Fonte: NPR, OMS, AFP

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