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Confirmado primeiro óbito pela variante Ômicron no Brasil

Por| Editado por Luciana Zaramela | 06 de Janeiro de 2022 às 17h08

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IciakPhotos/Envato Elements
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Nesta quinta-feira (6), a prefeitura de Aparecida de Goiânia, no estado do Goiás, anunciou a primeira morte registrada na cidade pela variante Ômicron do coronavírus SARS-CoV-2. De acordo com o comunicado, seria o primeiro óbito causado pela cepa no país.

Apesar do comunicado da Secretaria de Saúde da cidade, outras autoridades ainda não confirmam se o óbito realmente é o primeiro causado pela Ômicron no Brasil.

No comunicado da prefeitura, o paciente é descrito como um homem de 68 anos que já tinha outros fatores agravantes, incluindo hipertensão e uma doença pulmonar obstrutiva crônica.

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O homem também era um dos contatos próximos de outro paciente que contraiu covid-19 causada pela variante Ômicron.

A declaração chega apenas 10 dias após a revelação da transmissão comunitária da covid-19 da nova variante na cidade, no dia 27 de dezembro. Desde então, a cepa se espalhou rapidamente e já se tornou dominante, com 55 casos confirmados. O monitoramento genômico na cidade também constata que 93,5% dos casos locais já são causados pela Ômicron.

Severidade da Ômicron

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Desde a descoberta na África do Sul e com a rápida propagação pelo planeta, ficaram evidentes a alta transmissibilidade e a capacidade de evasão imune da Ômicron. De lá para cá, alguns estudos também indicam que a variante pode, sim, causar menos complicações que suas antecessoras.

Um dos indícios vem de estudo que mostra que, apesar de se replicar melhor nas vias aéreas, ela tem menos afinidade pelas células do pulmão, o que pode dificultar o agravamento da doença.

No entanto, isso não significa que ela não representa riscos. Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, deixou claro que a variante não pode ser subestimada, em declaração nesta quinta-feira (6).

“Apesar de a Ômicron parecer menos severa em comparação com a Delta, especialmente entre aqueles vacinados, ela não deve ser categorizada como ‘leve’. Como as outras variantes, a Ômicron está hospitalizando e matando pessoas. O tsunami de casos é tão grande e rápido que está sobrecarregando sistemas de saúde no mundo todo”, afirmou ele.