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Chatbots podem ajudar a preservar a saúde mental?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 08 de Maio de 2023 às 11h20

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Prototype-Drop/Envato
Prototype-Drop/Envato

As possibilidades dos chatbots são inúmeras. Recentemente, startups têm buscado uma nova missão para os recursos que conquistam mais espaço a cada dia: ajudar um usuário a preservar a saúde mental. A ideia não é substituir um psicólogo, mas sim oferecer suporte emocional.

É o caso de uma startup chamada Inflection AI, que lançou o chatbot Pi (abreviação de personal intelligence, ou “inteligência pessoal”), projetado para dar conselhos e incentivar a pessoa a falar sobre seus problemas. O algoritmo foi treinado por pesquisadores e profissionais de saúde mental para ser sensível e comunicativo.

Em entrevista à Bloomberg, o cofundador da startup, Mustafa Suleyman, afirmou que muitas pessoas sentem que querem apenas ser ouvidas e querem apenas uma ferramenta que reflita o que disseram para demonstrar que realmente foram ouvidas, por isso a ideia do chatbot.

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Na prática, o chatbot faz perguntas de acompanhamento, oferece conselhos sobre as pessoas a serem contatadas e sugestões sobre exercícios respiratórios e técnicas de atenção plena para ajudar a controlar o estresse.

Chatbots podem ser atenciosos e empáticos

No início de maio, um estudo publicado na revista JAMA Internal Medicine sugeriu que o ChatGPT tem potencial para dar respostas rápidas a perguntas médicas de rotina. As afirmações da inteligência artificial entregam mais empatia que as elaboradas pelos médicos, segundo 78% dos avaliadores.

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Segundo o estudo, as respostas dos chatbots tendem a ser muito mais detalhadas e amigáveis, e a tecnologia se mostra capaz de oferecer um pouco de cuidado adicional, algo que muitos médicos acabam deixando passar por conta da rotina ocupada.

Fonte: The Guardian, Bloomberg